Não bastasse ter de esperar de um convite da Federação Internacional de Basquete (Fiba) para participar do Mundial de Basquete, na Espanha, o Brasil foi “premiado” com um grupo complicado durante o sorteio das chaves, ontem, em Barcelona. Sérvia, Egito, Irã, França e a própria anfitriã serão os adversários da seleção canarinho no “grupo da morte”. O torneio começa em 30 de agosto e termina em 14 de setembro.
Embora muitos acreditem que o convite não tenha sido merecido, principalmente pelo vexame da equipe na Copa América – a seleção não ganhou um jogo sequer -, o técnico do Franca (SP) e ex-comandante da seleção, Lula Ferreira, afirma que o convite foi mais do que merecido.
“Achei muito coerente o convite da Fiba. O grande rival do Brasil será a preparação. Se todos os jogadores atenderem à convocação, a campanha do time será semelhante à das últimas Olimpíadas.”
Quando tomou conhecimento dos adversários do Brasil, Lula se assustou e disse que será complicado avançar de fase. Ala/pivô do UniCeub e da seleção, Guilherme Giovannoni compartilha a opinião. “É um grupo forte, que tem duas seleções que vêm conseguindo resultados importantes, mas vejo o Brasil com totais condições de conseguir a classificação”, projeta.
“Vamos ter nomes grandes que não tivemos na Copa América, e isso vai fazer muita diferença”, espera o armador do Bauru, Larry Taylor, lembrando os colegas Nenê, Anderson Varejão e Thiago Splitter, todos do NBA.