Menu
Mais Esportes

Preço alto, prazo curto

Arquivo Geral

18/12/2013 10h15

Uma audiência  marcou  o pontapé inicial da reforma do Autódromo Internacional Nelson Piquet. Com um prazo de oito meses para finalizar a obra, a Novacap e a Terracap correm contra o tempo para entregá-la. O  orçamento previsto para a reconstrução do espaço varia  entre R$ 250 e R$ 370 milhões. 

O objetivo é receber uma etapa do MotoGP, em setembro de 2014,  e outros grandes eventos   como a Fórmula 1 e a Fórmula Indy.

Com datas muito apertadas, o Governo do Distrito Federal tem de entregar a obra  até agosto para a homologação e autorização da Federação Internacional de Motovelocidade (FIM), a fim de realizar a etapa da principal categoria da motovelocidade. 

Caso o prazo não seja cumprido, Brasília corre o risco de não receber uma  prova do MotoGP em 2014, algo que era dado como certo.

 “Sabemos que estamos apertados para cumprir as exigências, mas a nossa meta é entregar tudo a tempo”, esclarece Maruska Lima, diretora de obras da Novacap.

No novo projeto, o anel externo deixa de existir e um desenho parecido com o atual toma conta do espaço. Com a possibilidade de estabelecer dois circuitos independentes – Norte e Sul -, os boxes (40 no total) e a largada principal serão transferidos para a pista lateral  próxima ao kartódromo.  Além disso, há a opção de estender a pista em mais  5 km para receber a  F-1. 

Ao todo, serão quase 26 mil metros quadrados para competições e estruturas capazes de comportar entre 40 e 100 mil expectadores. Para tal passo, uma licitação será aberta em fevereiro para as devidas demolições e terraplanagens, previstas para abril. A reconstrução de todo o autódromo deverá  ter início em maio. 

 

SÓ REPAROS

Desde a sua inauguração, em 1974, o autódromo nunca passou por reformas complexas, apenas pequenos reparos emergenciais – o último foi durante a Stock Car em junho de  2013. 

Prova disto são as estruturas antigas e infiltradas, o asfalto ruim, o sistema de drenagem que não existe mais e o centro médico inoperante. 

“Não existe autódromo nenhum no mundo localizado no coração de uma cidade, além do de Brasília”, elogia o planejador da Apex – empresa solicitada pela FIM (Federação Internacional de Motovelocidade) para desenhar projetos de autódromos -, André Araújo.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado