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Organização do Brasil Open culpa dólar alto por atrapalhar o torneio

Arquivo Geral

23/02/2016 10h55

O Brasil Open vem tendo sequência com o ATP 250 de São Paulo, mas necessita enfrentar adversidades na sua realização. Quem afirma isso é o próprio diretor do evento, Roberto Marcher, que em entrevista veiculada pela ESPN explicou motivos que dificultam organizar o torneio.

“Atrapalhou muito a alta do dólar. Para trazer um cara eu pagava dois, agora estou pagando quatro. Mas o torneio está num patamar normal, nem acima nem abaixo, dentro das expectativas. Quer jogar? Tem um prêmio aqui. Eu te dou um belo de um hotel. Quer um quarto a mais? Quem é você? O Benoit Paire? Então, aqui, eu te dou um quarto a mais… mas ele não quis, aliás. E não somos um mau torneio de jeito nenhum. Está dentro do esperado”, explicou.

Além da desvalorização da moeda local, outro fator que influenciou negativamente, segundo o diretor, é a concorrência de outros campeonatos no mesmo período do calendário, o que acaba tornando mais complicada a tarefa de atrair os tenistas para a disputa.

“Essa é data é muito ruim para nós. Temos de competir com dois ATP 500, Dubai e Acapulco. Além disso, logo após acontece a semana do Grupo Mundial da Copa Davis. O pessoal vai viajar na terça, para treinar na quarta e na quinta e na sexta já tem jogo. Isso com certeza também atrapalha. Temos que ficar lutando contra tudo e contra todos”, concluiu.

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