Uma grande disputa dentro de quadra e outra quase tão forte fora dela. Assim deve ser a partida entre UniCeub/Brasília e Flamengo, válida pela 18ª rodada do NBB. O jogo, marcado para as 12h, no ginásio Nilson Nelson, promete uma disputa ferrenha entre os atletas e, também, entre as torcidas.
Segundo o armador Gegê, do Flamengo, a torcida do time candango é forte, mas a do Flamengo também vai em peso para as partidas em Brasília.
“Eles jogam em casa, com uma torcida que comparece, mas tenho certeza de que a ‘Nação’ Rubro-Negra vai se fazer presente, como sempre. Vamos ter casa cheia e isso motiva ainda mais. É um jogo diferente, o clima é diferente e o nosso objetivo é voltar com a vitória”, afirmou, confiante.
No último sábado (18), após a vitória do Flamengo sobre o time de Franca, por 80 x 70, os jogadores do time carioca fizeram um vídeo onde cantavam: “Nós queremos respeito e comprometimento. Isso aqui não é Vasco, isso aqui é Flamengo”, fazendo referência à rivalidade com os vascaínos. No duelo de hoje, a torcida rubro-negra deve repetir a brincadeira, mas em versão adaptada.
Do outro lado, o armador Nezinho responde à altura: “Acho legal esse tipo de rivalidade, mas, a partir do momento que você fala, você dá motivo para o outro falar também. Mas deixa eles falarem. Nós temos três campeonatos, eles têm apenas dois e o respeito se ganha aqui na quadra. A gente vai jogar para vencer. Acho que, mais do que falar, melhor é jogar”, rebate.
Boa sequência
Os dois times vivem grande fase no NBB. Enquanto os candangos acumulam sete vitórias seguidas, o arquirrival venceu seus últimos oito jogos e lidera o torneio.
Para Alex, esse retrospecto não pode ficar na balança, e o fator casa deve falar mais alto. “Independentemente da nossa sequeência e a do Flamengo, jogando em casa, a gente tem que buscar vencer. A gente tem que impor o ritmo de jogo”, crava.
Pouco tempo de treinamento preocupa
Fora do Nilson Nelson desde que foi derrotado pelo São José em 9 de maio do ano passado, nas quartas de final do NBB, o UniCeub finalmente voltará ao principal ginásio da capital.
Após o duelo que decretou a eliminação da equipe no torneio, o ginásio entrou em reforma e, desde então, o time jogou somente no ginásio da Asceb (904 Sul).
Para Alex, a volta ao ginásio é bem-vinda, mas deveria ter ocorrido antes. De acordo com o craque do Uniceub, algumas diferenças entre os ginásios podem prejudicar a sua equipe.
“Para nós seria melhor se o jogo contra o Macaé fosse aqui, porque a gente já estaria há mais tempo treinando. A dimensão da tabela da Asceb em relação ao ginásio (Nilson Nelson) muda também. Isso não influencia muito, mas é diferente. Então, com esse treinamento só agora, a gente chega aqui na mesma situação do Flamengo. A gente está jogando praticamente fora de casa também. Mas é um ginásio que a gente já conhece bem”, cutuca o camisa 10.
A preocupação do ala é maior com os novos jogadores do grupo, como o pivô norte-americano Marcus Goree e o armador uruguaio Martín Osimani
“Para quem já está aqui no UniCeub há muito tempo, não faz diferença. Mas, para quem chegou, está na primeira temporada… Tem os estrangeiros e muita molecada nova, então eles se sentem um pouco fora de casa”, reclama o capitão da equipe candanga. (A.L)
Olho nele
O craque Alex não deixou barato para os colegas, mais especificamente Nezinho e Guilherme, que marcaram poucos pontos diante do Macaé, na quinta-feira.
“No jogo (contra o Flamengo) espero que todos pontuem, porque com o Macaé não foi assim. Espero que o Nezinho e o Guilherme possam fazer mais pontos e que todos possam ajudarpara uma vitória tranquila”, pede.
Saiba mais
No último treino antes do jogo contra o Flamengo, o técnico Sergio Hernandez comandou um trabalho tático com muita movimentação no Nilson Nelson.
Do outro lado da quadra, Alex, Giovannoni, Nezinho, Ronald e os estrangeiros Martin Osimani e Marcus Goree treinaram arremessos, com destaque para o capitão.
Para o confronto de hoje, o ala Artur está vetado – se recupera de lesão. Já Marcus Goree, poupado no duelo contra o Macaé, está de volta.