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Falcão e projeto de estádio agitam Parque São Jorge

Arquivo Geral

16/07/2010 15h53

Um dia após o empate por 0 a 0 com o Ceará no Campeonato Brasileiro, o Parque São Jorge estava lotado. O trânsito caótico pelos arredores e o grande número de torcedores nas ruas denunciavam que dentro da casa corintiana estava ocorrendo algo.

 

Uma das explicações era a reunião do Conselho para debater uma proposta para a construção do estádio. A outra era a partida entre o time de futsal (São Caetano/Corinthians Unip) – o qual é líder da liga nacional – que enfrentaria o Malwee/Cimed/Jaraguá, equipe do famoso e eleito melhor jogador do mundo Falcão.

 

A boa fase na Liga Futsal em pleno ano de centenário contribuiu, mas o principal motivo que quase lotou o ginásio foi o craque da seleção brasileira. O número de pessoas, principalmente crianças, agarradas nas grades implorando um autógrafo ou uma foto evidencia o furor que o jogador causa por onde passa. Perguntado se saíra de casa, em um dia de chuva na capital paulista, para ver o Corinthians ou o Falcão, um torcedor alvinegro não mentiu.

 

“Os dois, mas, principalmente, o Falcão. Se não fosse ele, isso não estava tão lotado assim”. Segundo cálculos da Polícia Militar, mais de 5.000 pessoas foram empurrar o Timão – que tem como principal destaque o trio denominado “os três mosqueteiros” (formado por Simi, Cabreúva e Danilo Baron).

 

Apesar da fama e da passagem de Falcão pelo Corinthians, teve pessoas que não quiseram saber de cerimônia. “Vim para ver o Corinthians. Estou nem aí para ele”, decretou um integrante de uma torcida organizada que, por sinal, fez festa nas apertadas arquibancadas durante os 40 minutos e, com direito a sinalizadores.

 

Após o jogo, Falcão, de 33 anos, comentou o assédio e se diz honrado em ser uma espécie de embaixador do esporte no país hexacampeão mundial (o último foi conquistado em 2008, no Rio de Janeiro). “Onde quer que eu vá tem sido assim. É uma responsabilidade que eu acato e adoro. Ser ídolo não é facil e manter é mais difícil ainda”, afirmou.

 

Após o jogo, devido aos calorosos e, algumas vezes, desesperados pedidos, muitas crianças e adolescentes têm passagem livre – por intermédio do assessor de imprensa do clube catarinense – para irem ao vestiário tirar uma foto e ficar, por alguns instantes, perto do ídolo. Sempre solícito e com um sorriso no rosto, o jogador não se nega e lamenta. “Infelizmente, não dá para atender todo mundo”, emendou.

 

O próximo jogo do Jaraguá – que, ano passado, perdeu a final para o gaúcho Carlos Barbosa – será no sábado, às 19h, contra o RCG/Garça/Umbro, no interior de São Paulo.

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