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Ecclestone defende fim do Grupo de Estratégia: ‘democrático demais’

Arquivo Geral

03/06/2015 8h00

Sempre polêmico, o chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, voltou a atacar a democracia na categoria. Em entrevista à revista Autosport, o britânico de 84 anos afirmou que o Grupo de Estratégia deve ser extinto e que as principais decisões deveriam ser tomadas em conjunto com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), presidida pelo francês Jean Todt.

De acordo com o detentor dos direitos comerciais da F1, o Grupo de Estratégia, criado em 2013 para dar mais voz às equipes, é lento e trabalha pouco para a evolução da categoria.

Por isso, Ecclestone quer uma centralização de poder, assim como ocorria quando ele e Max Mosley, ex-presidente da FIA, tomavam as principais decisões.

“Deveríamos parar de perder tempo pedindo opiniões”, disparou Ecclestone. “O problema é que estamos executando algo que é democrático demais e Jean (Todt) não concorda com as coisas. Eu disse a ele outro dia: ‘se você vier com algo sensato, sobre o que for, vou te apoiar’. ‘A mesma coisa se nós chegarmos para você com algo sensato, você deveria nos apoiar”, completou.

“Deveríamos dizer entre nós ‘estas são as regras do campeonato, se você quer estar nele, ótimo, senão, nós entendemos”, continuou o britânico.

Questionado se apoia o fim do Grupo de Estratégia, Ecclestone não pensou duas vezes para responder: “Sim, com certeza. É muito complicado para os construtores entrarem em consenso. Se você fosse a Mercedes, não gostaria que nada mudasse”, disse.

No mês passado, o Grupo de Estratégia não decidiu nada em reunião. Nem mesmo a data da próxima reunião. Nós poderíamos ter votado em alguma coisa, mas nada”, reclamou o chefe da Fórmula 1.

Bernie Ecclestone não está sozinho na briga. O mandatário tem o apoio de equipes como Red Bull e Toro Rosso, além da fornecedora de pneus, a italiana Pirelli.

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