Quem olha para a tabela de classificação da Superliga imagina que o Brasília/Vôlei teve e terá vida fácil. Vinda de quatro vitórias consecutivas no campeonato, hoje a equipe tem a chance de viver mais uma revanche com o São Caetano, às 18h, no Sesi de Taguatinga.
Em outubro do ano passado, a equipe candanga viveu a sua quarta derrota frente ao adversário paulista. Hoje, atletas e técnico garantem que, mesmo com a evolução do time, o São Caetano – oitavo colocado – vai dar trabalho em casa.
“O São Caetano é o time mais chato e difícil de todos os próximos confrontos que vêm pela frente. A equipe vem dando trabalho e o jogo vai ser pedreira”, espera a ponteira Érika Coimbra.
Em termos mais técnicos, o comandante Sérgio Negrão toma como base o último jogo do rival com o atual campeão da Superliga, o Unilever (RJ), na última terça-feira. O São Caetano perdeu por 3 sets a 2, mas Sérgio garante que foi um confronto disputado. “É um time jovem e inconstante. A gente não pode deixar que elas gostem do jogo e se atuarem da mesma maneira como foi com o Unilever, vão nos dar trabalho”, admite.
“O nosso pensamento e objetivo agora é abrir mais três pontos. Vamos ter que trabalhar e estudar bastante”, conclui Érika.
Olho Nela
Maior pontuadora da história da Superliga feminina, a mineira Elisângela (foto) conseguiu tirar o posto que antes era ocupado por sua companheira Érika Coimbra. O ponto de número 4 mil veio no confronto com o Uniara, no último dia 22, quando venceu o adversário por 3 sets a 1. A oposta estreou na Superliga em 1997, quando defendia o Marco XX, de Divinópolis (MG). Aos 35 anos, a atleta tem diversas conquistas na carreira, além de inúmeras convocações para a seleção brasileira. O forte da jogadora é o potente saque.
