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Delegado muda discurso e decide não indiciar Rebeca Gusmão

Arquivo Geral

08/12/2007 0h00

Após o depoimento de quase 3 horas de Rebeca Gusmão realizado na tarde de sexta-feira, o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes (DRCCSP), Marcos Cipriano, adotou outro tom ao comentar a possível participação da nadadora na fraude do exame antidoping durante os Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro.

“Tudo está muito confuso e eu havia dado uma declaração precipitada sobre a culpa de Rebeca Gusmão. Parecia que a frade era para a própria atleta se beneficiar. Mas ouvi a médica Renata Castro, a nadadora e seu treinador (Hugo Lobo) e não estou convencido para indiciar ninguém”, revelou Marcos Cipriano.

A investigação sobre o caso de doping da atleta promete ser longa. O delegado declarou que deve concluir seu relatório nos próximos dias e mandá-lo ao Ministério Público, que deverá concluir o inquérito somente após o recesso de fim de ano, em janeiro.

Depois de colher o depoimento dos investigados, Cipriano ainda informou que Rebeca Gusmão concordou em realizar outro exame antidoping no Instituto Médio Legal. Além disso, a nadadora já havia encomendado outro teste a um laboratório particular.

Durante o depoimento, a atleta voltou a declarar que acredita em perseguição por parte de Eduardo De Rose, chefe do antidoping durante os Jogos Pan-americanos. Para ela, o médico desconfia de sua conduta ética em função do porte físico avantajado.

“Ela alega que é grande por causa da genética e da malhação, que não ganhou massa muscular de uma hora para outra e sim que se trata de uma evolução desde 1996”, afirmou Marcos Cipriano.

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