A última terça-feira, dia 29 de dezembro, marcou exatos dois anos do acidente de Michael Schumacher, que bateu com a cabeça em uma pedra enquanto esquiava nos Alpes Franceses. Sete vezes campeão mundial de Fórmula 1, o alemão esteve em coma por seis meses antes de retornar à sua casa na Suíça e continuar sua reabilitação em setembro de 2014.
Apesar de as notícias sobre o atual estado de saúde de Schumacher continuarem raras devido à “blindagem” que sua mulher, Corinna Betsch, implantou contra a imprensa internacional, o ex-presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, disse que não perdeu a esperança quanto à recuperação do maior campeão da F1.
“Sinto uma profunda tristeza ao voltar a falar desta tragédia hoje (quarta-feira). Estou perto de Corinna, sua esposa, e Mick e Gina-Maria, seus filhos e, em 3 de janeiro, o dia de seu aniversário, vou ligar para Corinna”, disse o ex-mandatário da escuderia italiana ao jornal Gazzetta dello Sport.
“Mesmo com esta grande tristeza, eu ainda acredito em um milagre. Enquanto isso, vou me lembrar de nossas vitórias”, acrescentou Montezemolo que, da cadeira de presidente, viu o alemão conquistar cinco títulos mundiais no time do cavalinho rampante.
Recentemente, a assessora de imprensa de Schumacher, Sabine Kehm, foi forçada a acabar com rumores de que o ex-piloto, de 46 anos, poderia andar novamente, dizendo que a informação “não é verdadeira”.