
De todos os nove confrontos até agora – cinco derrotas e quatro vitórias – o de hoje é o mais complicado para o Brasília/Vôlei. Além de jogar fora de casa, às 21h30, as atletas terão de parar o atual campeão da Superliga, o Unilever/Rio de Janeiro.
A primeira missão já está estabelecida: concentração total na levantadora Fofão e na meio-de-rede Juciely, da seleção seleção brasileira.
Camilla Adão, levantadora do elenco candango e ex-comandada de Bernardinho, técnico do time carioca, afirma que todos os jogos foram complicados até agora, mas não tira o mérito do Unilever.
“Até aqui tudo foi muito difícil, ainda mais porque começamos depois. Mas agora vamos pegar o topo”, admite a atleta.
Por já ter passado pela equipe carioca em 2009/2010, Camilla sabe os pontos fracos do rival. “Fofão com a bola na mão é perigosa, queremos fazer um bom jogo e entrar com tudo. Para isso temos que focar principalmente no saque.”
Companheira de Camilla em quadra, a ponteira Érika Coimbra concorda com a levantadora. “Como toda equipe, elas têm os seus pontos fracos. A recepção delas, por exemplo, não é tão boa como os demais fundamentos. Precisamos de um saque eficiente”, destaca a jogadora que tem sido destaque da equipe candanga na Superliga.
Estratégia
Baseando-se na única derrota do Unilever nesta temporada para o Rio do Sul, time este derrotado pelo Brasília/Vôlei, em novembro, por 3 x 1, Érika crê que nada é impossível. “Com 10 milhões de investimento ou não, a magia do esporte funciona assim. Todos podem perder ou ganhar. Se tivermos calma, paciência e estratégia, já é meio caminho andado”, explica Érika. “Eles têm um time de história e tradição somado ao técnico. Será o nosso maior desafio até agora”, emenda.