Sem perder no Ginásio da Asceb desde abril do ano passado pelo NBB – na ocasião foi batido pelo Minas –, o UniCeub/Brasília voltou a decepcionar seu torcedor na noite de ontem: derrota para o Mogi das Cruzes por 78 x 85.
Eliminado na temporada passada nas quartas de final, o time candango ainda não reencontrou o melhor basquete. O revés para o Mogi foi o segundo em três jogos.
Mais difícil
Sem os lesionados Arthur, Nezinho e Alírio, o técnico do UniCeub, Sergio Hernández, se viu também sem o capitão Alex, que saiu machucado e não voltou mais. Com os jovens em quadra, a equipe candanga ficou sem quatro dos titulares.
Indignado com a derrota, Hernández não quis falar com ninguém após o confronto e correu para o vestiário.
“Tivemos um bom primeiro tempo e, com as lesões, acabamos nos prejudicando. Eles viraram o jogo na segunda parte e não conseguimos manter a nossa defesa”, justificou o ala/pivô Guilherme Giovannoni.
Com a saída dos nomes principais, Ronald, Rossi, Bruno e Max receberam a responsabilidade de buscar a vitória. Acionado por Hernández, Rossi teve presença constante contra o Mogi. “A partir do momento que se perde três titulares, realmente as coisas se complicam. A gente tinha tudo para sair com a vitória, mas não soubemos controlar a situação, principalmente no último quarto, e perdemos em casa”, lamentou o experiente Rossi.
Enquanto a partida fervia, Nezinho, Arthur e Alírio assistiam ao duelo num banco. “É ruim não poder entrar e ajudar. Por mim, eu estaria lá, mas fui impedido”, disse o armador Nezinho.
ORDENS
Mesmo disposto a jogar ontem com o Mogi, o camisa 23 foi afastado para se recuperar melhor.
“Do nível das torções, essa foi mais fraca. Se hoje (ontem) fosse um jogo em que eu tivesse mesmo que estar, poderia jogar, mas, por ordens, fiquei fora”, explicou o destaque da equipe candanga nesta temporada.
