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Cansada, porém empolgada

Arquivo Geral

28/11/2013 9h42

Ansiosos para o início da Gymnasíade, os atletas estrangeiros contam os minutos para o início do megaevento hoje, às 16h no Ginásio Nilson Nelson. A competição, divididas em oito modalidades – reúnem cerca de 1.700 atletas do mundo inteiro – de 14 a 17 anos.

 

Cabisbaixos, os 60 atletas da delegação de Taiwan mostravam claros sinais do cansaço devido à uma viagem de mais de 30 horas. A tristeza logo foi embora quando decidiram falar sobre o Brasil e a primeira viagem internacional de suas vidas.

 

“Sou da ginástica artística e é a primeira grande competição que participo. Estou muito nervosa”, diz a atleta Yang Yu-Ting, de 15 anos.

 

Ao lado, o casal de técnicos observavam a atleta enquanto falavam e, com orgulho disseram: “Ela é muito boa. Nas verdade a equipe é muito boa. Queremos sair daqui com muitas medalhas”, disse Chen Ming-Yao, ao lado da companheira Chuo Tsui Hua.

 

Brasília recebeu as delegações de 35 países. Dentre eles – fora o Brasil que conta com 200 atletas – as equipes da China, dividida em China e China Taipei (Taiwan) – e a Rússia são as maiores.

 

Diferenças

Sentados em um refeitório montado no Centro de Convenções Ulisses Guimarães – ponto de encontro de todas as delegações – os chineses fizeram questão de destacar o que mais estranharam por aqui. “O clima é muito diferente e, com um pouco de trabalho, estamos nos acostumando com a comida também. Mas além disso, estamos todos muito felizes e eufóricos com esta oportunidade”, enaltece Chen Ming-Yao.

 

Fora as diferenças destacadas por ele, os atletas também falaram sobre o que admiram no Brasil. “Futebol, café, as pessoas são receptivas e as lindas”.

 

 

Poucos, pirém brincalhões

Diferentemente dos chineses, a delegação de Israel conta com menos representantes – apenas 11. Entretanto, os jovens bagunçaram muito quando perceberam a presença da imprensa no hotel em que estão hospedados.

 

O engraçadinho

O chefe da delegação, Ofer Shimoni, disse que não é a primeira vez que viaja com este número de adolescentes e que recebe a confiança dos pais de cada um. 

 

Omer Karandi, ao ouvir as palavras de Ofer, logo disparou: “O quê? Minha mãe não acredita em nada. Quando digo que estou no Brasil participando da Gymnasíade, ela me chama de mentiroso”, brinca o atleta de 16 anos.

 

Aproveitando um feriado prolongado de oito dias em Israel, os adolescentes não precisam se preocupar com a escola. Animados com a visita ao Brasil, eles prometem: “É claro que queremos voltar, mas isso só depois de nos apresentarmos ao exército”, elogia Daniel Goldshtein.

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