Das 18 medalhas de ouro conquistadas pela delegação brasileira na Gymnasíade-2013, uma pertence a Alberto Azevedo. Nascido em Brasília, o estudante de 17 anos levou a dourada no caratê – na categoria acima de 61 kg -, e tira onda ao dizer que esperava enfrentar adversários mais fortes.
“Quando percebi que ia lutar com gente que nunca vi em outras competições fiquei tranquilo. O que quero mesmo é pegar os grandes, mas um dia os encontrarei”, gaba-se o jovem detentor de quatro ouros na temporada: o do Brasileiro e do Sul-Americano, em Fortaleza, o do Pan-Americano, em Medellín, na Colômbia, e o da Gymnasíade.
Para chegar ao ouro dos Jogos Escolares, ele enfrentou adversários do Chile, do México e, na final, lutou com o mineiro Gabriel Alves. “O que mais facilitou foi o México e o Chile. Todo mundo sabe que eles vieram de última hora”, comenta.
De todos os adversários pelos quais passou, teve um que o incomodou mais. “O mexicano era muito chato no sentido de que era fechado e pouco consegui atacar. Depois de insistir, consegui terminar a luta com um 6 x 0.”
A escolha
Alberto já tentou se aventurar pelo futebol e basquete. Por não gostar de depender de uma equipe para alcançar seus objetivos, procurou um esporte individual.
“Nunca tinha visto nada do caratê na minha vida. Cheguei na escola e escolhi aleatoriamente. Nos seis primeiros meses não gostava muito, mas depois vi o tempo voar e hoje não me vejo fazendo outra coisa”, explica o atleta que pratica a modalidade há sete anos.