
“Estamos no fundo do poço”. A frase polêmica foi dita pela ponteiro Érika Coimbra após a derrota do Brasília/Vôlei para o Uniara, na segunda rodada da Superliga, em outubro de 2013, em pleno ginásio do Sesi, em Taguatinga. Na época, a equipe candanga lamentou a derrota por 3 sets a 2. Hoje, no entanto, promete grande virada no returno do campeonato, às 20h30, e longe de sua torcida.
Oitavo colocado na tabela de classificação, o time de Paula Pequeno vem surpreendendo a cada jogo. Érika, inclusive, não esconde a alegria com o momento vivido na competição.
“No primeiro turno jogamos mal, estávamos desentrosadas e fora de forma. Com o Uniara a gente precisa fazer o trabalho de casa e temos condições porque somos atletas com nível de seleção. O nosso time é bem melhor”, garante a maior pontuadora da história da competição.
Com o objetivo de recuperar os pontos perdidos no duelo em casa, quando o time oscilava bastante no certame, as atletas esperam que a boa fase do elenco permaneça até a classificação para os Playoffs.
“A gente perdeu muito no começo. Já ganhamos do Barueri na segunda fase, agora é correr atrás do Uniara”, disse a levantadora Camilla Adão.
O ponderado técnico Sérgio Negrão analisou a sua equipe quando recém-formada e, agora, acredita que a mesma é destaque da Superliga. “Melhor do que vencer é convencer que somos capazes. O nosso time é
O Uniara – adversário direto das brasilienses – segue em desvantagen na tabela de classificação, com quatro vitórias e 14 derrotas. Enquanto isso, o Brasília mantém oito derrotas e seis vitórias.experiente e já não sofre tanto quando joga fora”, avalia o comandante.
Revezamento em pauta
Com um entrosamento natural e visível entre a levantadora Camilla Adão e as demais atletas do grupo, o técnico Sérgio Negrão projeta agora um rodízio maior entre a titular e as reservas nas próximas rodadas.
“Pretendo colocar mais a Flavinha e também a Mariana (novata). São duas jogadoras muito interessantes”, aponta.
O comandante também enalteceu as centrais Patrícia e Lind, outras jogadoras que poderão ser vistas pelo público candango com maior frequência.
“È um revezamento normal. Da última vez a Patrícia ficou de fora e a Linda jogou. Contra o Uniara será ao contrário”, explica o técnico tricampeão da Superliga.
Nova Revanche
No último confronto pelo torneio, o Brasília/Vôlei venceu o Barueri (SP), por 3 sets a 0, em casa.
A revanche diante da equipe que a derrotou na estreia do campeonato nacional rendeu o desabafo das atletas na época. Com o mesmo espírito e vontade dentro de quadra, Camilla espera dar o troco no Uniara. “Vamos entrar do mesmo jeito que entramos com o Barueri”, garante Adão.