A experiência da primeira participação, encerrada em junho, na Suécia, com a conquista do terceiro lugar, foi bastante produtiva segundo os tripulantes da embarcação. Por isso, os diretores do Brasil 1 querem garantir a verba necessária o quanto antes para iniciar a construção do novo VO 70, barco de 21,5 metros, já em março de 2007.
De acordo com o cronograma, ele ficaria pronto no final do ano e os treinamentos começariam em 2008, evitando assim a correria de 2005, quando o tempo de preparação foi escasso. Melhores condições de treinamento, aliás, é uma das exigências do velejador Torben Grael para assumir novamente o comando da tripulação.
“O barco tem de ser competitivo e precisamos saber que podemos fazer melhor do que na edição anterior. Não há como garantir que vamos terminar em primeiro ou em segundo, mas o ideal é começar os treinos um ano antes da largada”, comentou o bicampeão olímpico da classe Star.
As cifras de patrocínio são altas graças ao retorno que o projeto deu. Segundo os dirigentes, o retorno de investimento foi de quase R$ 200 milhões. Assim como ocorreu nas últimas duas edições, a competição terá novamente uma parada no Rio de Janeiro. Em 2006, o evento no Rio foi assistido por mais de 170 mil pessoas.
Na conquista do terceiro lugar, o Brasil 1 contou com sete velejadores brasileiros, plano que deve ser mantido daqui para frente. Estiveram presentes Torben Grael, André Fonseca, Marcelo Ferreira, João Signorini, Kiko Pellicano, Horacio Carabelli e Alan Adler, que reforçou a equipe em todas as regatas de porto.
A Volvo Ocean Race teve largada na Espanha e chegada na Suécia. Após nove pernas em quatro continentes e sete regatas locais, num total de 57 mil km velejados, a equipe brasileira conquistou uma vitória na oitava perna e oito pódios, somando 67 pontos.
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