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Australiano surpreende e vence etapa brasileira do WCT

Arquivo Geral

08/11/2006 0h00

Mesmo favorito na final, o norte-americano Damien Hobgood acabou batido pelo australiano Mick Fanning e teve que se contentar com o vice-campeonato na etapa brasileira do WCT nesta quarta-feira. Na décima e penúltima prova da elite do surfe mundial, disputada na Praia da Vila, Fanning superou Hobgood na final com o placar de 18,77 a 13,10 e assegurou o título catarinense, tirando o bi das mãos do surfista da Flórida.

Entre as sete ondas de Fanning, o quinto melhor surfista da atualidade, suas duas melhores notas foram um 9,50 e um 9,27, abrindo grande vantagem sobre o número sete do WCT. Damien, por sua vez, não conseguiu ir além de um 7,50 e um 5,60 em suas cinco ondas.

Na semifinal, também disputada nesta quarta, Hobgood já havia eliminado o havaiano Frederick Pattachia por 16,00 a 13,67. Na outra disputa, Fanning venceu o compatriota Phillip MacDonald com a maior nota do dia até então, 17,50 a 14,00, em dia que as ondas chegaram a superar os dois metros.

Nas quartas-de-final, a disputa de Hobgood foi contra seu irmão gêmeo CJ Hobgood, contra quem conseguiu sua maior nota. Damien fez 16,33, contra 13 de CJ, que gostou da rixa familiar. “Eu o massacrei desde o início até o fim na única vez que disputamos uma bateria, lá no Japão. Ele ficou indignado com isso e é até hoje. Ele nem gosta muito de lembrar dessa bateria”, lembrou CJ na terça-feira.

Brasileiros
Ainda na terça, o Brasil perdeu seus dois últimos representantes na penúltima etapa do ano. Na terceira bateria das oitavas-de-final, o paranaense Peterson Rosa acabou superado pelo australiano Darren O’Rafferty, em disputada bastante equilibrada, vencida por O’Rafferty por 13,97 a 13,10.

Mais do que a vitória, o aussie comemorou o fato de ter superado a torcida catarinense. “É sempre difícil surfar contra o surfista que tem o apoio da torcida. Cada vez que ele pegava uma onda, eu ouvia o público berrando e ficava nervoso pensando: ‘lá vem um 9’. Mas, mesmo com esse apoio contra, eu consegui fazer duas ondas boas para vencer e continuar na competição”,disse.

Na bateria seguinte, outra briga parelha eliminou o paulista Odirlei Coutinho, superado pelo havaiano Frederick Patacchia. O placar foi de 13,27 a 12,33 para Patacchia, que deixou o WCT sem brasileiros entre os oito melhores.

“O mar está difícil e o Fred pegou uma onda nota 8. No finalzinho, eu precisava de 5,25 e tirei um 6,5 na última onda, que terminei com um aéreo rodando. Pena que antes ele tinha conseguido aumentar a vantagem para 7 e pouco e me ganhou com uma nota 4,27 na última onda dele”, descreveu Odirlei, lamentando a eliminação.

Pattachia e O’Rafferty se enfrentaram pelas quartas-de-final, e foi o representante do Havaí quem se deu melhor: cravou 15,50 e deixou o australiano para trás, com 11,67.

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