Eliminar o Boca Juniors parecia a missão mais complicada que o UniCeub/Brasília enfrentaria na luta pelo título da Liga Sul-Americana. Ao chegar na decisão contra os donos da casa – o Aguada de Montevidéu -, porém, o time candango terá que superar um adversário mais complicado: a fanática torcida dos uruguaios.
Com capacidade para três mil torcedores, o ginásio do clube se assemelha a uma arena de futebol, com arquibancadas semelhantes a de “La Bombonera”, tradicional estádio do argentino Boca Juniors. Sobrepostas em andares, o espaço tem o formato de um verdadeiro caldeirão, que estará lotado às 21h.
Tremer diante da torcida adversária, no entanto, não faz parte da história do UniCeub/Brasília na competição. Nas quartas de final, o time comandado Sergio Hernández encarou os uruguaios, em Montevidéu, e venceu a partida por 88 x 83, garantindo vaga na semifinal. No confronto, o ala Arthur acabou se lesionando. Já recuperado desde a quarta-feira, ele estará em quadra hoje.
Para conquistar o segundo título da Liga Sul-Americana, os brasilienses apostam na força do armador Nezinho e do ala/pivô Guilherme Giovannoni, que têm feito a diferença na pontuação dos duelos. Sem Alex contundido, o time ainda conta com o promissor Isaac e o uruguaio Osimani.
Nos minutos finais
A prova de que a torcida do Aguada tem feito a diferença foi vista na noite de quinta-feira. Contra o poderoso Bauru – do norte-americano naturalizado brasileiro Larry Taylor e do pivô Murilo Becker – os uruguaios tiraram uma diferença de 20 pontos no segundo tempo.
A equipe contou também com a sorte para avançar: Pablo Morales converteu um arremesso na linha de três pontos a nove segundos do término do jogo.