Haland Guilarde
Especial para o Jornal de Brasília
O drama dos cofres vazios no Governo do Distrito Federal encontrados pela nova gestão tem gerado diversos problemas para a área esportiva da capital.
Uma das competições afetadas foi a Universíade 2019 – Olimpíadas Universitárias de Verão. Brasília foi escolhida sede da competição em novembro de 2013. Porém, alegando problemas de orçamento, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, cancelou o evento.
Em reunião entre o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, e o novo ministro do Esporte, George Hilton, uma luz no fim do túnel voltou a brilhar.
“O Ministério do Esporte vai enviar todos os esforços para manter a Universíade no Brasil. O país já demonstrou capacidade para sediar e organizar megaeventos. Além disso, o esporte educacional é uma das nossas prioridades”, afirmou Hilton.
Ao saber da posição do ministro por meio da reportagem do Jornal de Brasília, ontem, a secretária de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Leila Barros, mostrou-se surpresa.
“Fico feliz e agora que passou a correria para manter a Corrida de Reis vou bater na porta do ministro e ver o que ele nos oferece”, afirmou a secretária. O apoio do ministério, porém, deve ser mais político do que financeira, uma vez que a realização da Universíade não é de responsabilidade do governo federal.
Satisfeito com a reunião, o presidente da CBDU comemorou o teor da conversa, além de elogiar a postura do ministro em se colocar a disposição dos envolvidos na Universíade 2019.
“Estamos pensando em alternativas e o ministro garantiu empenho para manter o evento no Brasil. O cancelamento seria ruim para a imagem do país. ”, disse, após sair do gabinete ministerial.
Concorrência
A Federação Internacional de Esportes Universitários (FISU) afirmou na sexta-feira que “obviamente” está reaberto o processo de escolha da sede, devido a desistência de Brasília.
