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Ala Iziane, do Maranhão, não causa temor às atletas candangas

Arquivo Geral

14/01/2015 6h30

Ela pode ser a atleta mais nova a atuar em uma partida da WNBA, a liga norte-americana de basquete. Pode também ser a terceira maior pontuadora da Liga de Basquete Feminino. Hoje, a partir das 20h, porém, a ala Iziane será apenas uma atleta com grande potencial ofensivo. 

Pelo menos é essa a opinião do técnico e das jogadoras do Brasília Vizinhança, que recebe o Maranhão Basquete (MA), no Clube Vizinhança, 108/109 Sul.

“Já conhecemos a Iziane há muito tempo, das coisas boas e coisas ruins que ela já fez pelo basquete feminino. O fato de ela não ajudar no balanço defensivo, já que ela só pensa em atacar, é um ponto positivo para nós”, explica o técnico Marco Carvalho.

A ala/pivô Franciele, que tem atuado como pivô de ofício na equipe candanga, é outra que conhece bem Iziane. As duas foram companheiras de seleção brasileira em torneios como o Pré-Olímpico de 2008. A paulista sabe como explorar as fraquezas no jogo da ala maranhense.

“A gente sabe que ela não vai largar a bola por nada e isso pode ser um ponto a nosso favor. Nossas alas são boas defensoras e vamos explorar isso”, afirma a sexta maior pontuadora da competição, com média de 18,33 pontos por jogo.

 

A “carrasco”

Caberá à ala Micaela a missão de parar Iziane. A atleta também fez parte da seleção brasileira que disputou o Pré-Olímpico em 2008 e sabe o que fazer para segurar o ímpeto ofensivo da atleta maranhense, que anota, em média, 19,33 pontos por partida. Jogar fechado, impedindo infiltrações é o caminho para complicar as ações de Iziane. Outro ponto importante será usar as trocas na marcação para impedir que a ala respire em quadra. 

“Não espero nada diferente do que ela sempre fez: ir para a cesta o tempo inteiro. Uma dobra na marcação ajuda bastante. Não importa se tiver uma, duas ou três na frente dela, ela vai bater para dentro. Precisamos jogar aglutinadas”, reflete.
 

Revezamento comprometido

Os problemas vistos no período intertemporada ainda reflete no elenco que disputa a segunda edição da Liga de Basquete Feminino (LBF). O Brasília Vizinhança chegou a ter a participação ameaçada depois de perder dois patrocinadores após amargar 18 derrotas em 18 jogos na primeira vez em que disputou o certame.

Agora, com um elenco completamente reformulado e que conta com jogadoras com passagem pela seleção brasileira, o time candango pena com outra questão importante: o rodízio reduzido. 

A falta de peças para revezamento foi apontada como um dos motivos que levara as brasilienses à derrota diante do Barretos (SP), em partida fora de casa.

“Fizemos um jogo pau a pau, mas, faltando cerca de três minutos para o jogo acabar, com as meninas cansadas, a coisa desandou um pouco. Esse era um jogo que nos ajudaria a alcançar o nosso objetivo, que é chegar nos playoffs”, relembra Marco Carvalho.

Para se ter uma ideia do quão sofrida foi a situação das atletas, basta dar uma rápida olhada no scout final da derrota para Barretos.

Das cinco jogadoras que começaram jogando a partida, três não tiveram um segundo de descanso sequer, atuando nos 40 minutos em que a bola esteve em jogo: Ariani, Micaela e Franciele.


Reforços a caminho

A situação, porém, pode estar prestes a mudar. Segundo o técnico do Brasília Vizinhança, a equipe deve receber novas jogadoras.

“Era para elas já terem chegado. Estamos vendo questões referentes a apartamentos para elas então acho que para o jogo do dia 17 (contra São José), elas já estejam à disposição”, sentencia. 


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