Os boatos e especulações acerca do real estado de saúde de Michael Schumacher estão esgotando a paciência das pessoas próximas ao alemão. Um dia antes do acidente de esqui que o deixou em coma completar dois anos, o advogado da família, Felix Damm, defendeu publicamente o direito de manter-se sigilo sobre o processo de recuperação do piloto.
“O acidente em si foi um evento da história contemporânea e poderia ser reportado. Mas não existe essa exigência de informar o público, uma vez que, com a recuperação iniciada, o público é excluído — do que aconteceu no hospital e em casa agora”, falou Damm à agência alemã DPA.
Schumacher sofreu um grave acidente em dezembro de 2013, enquanto esquiava nos Alpes Franceses. Ele foi submetido a duas cirurgias para retirar coágulos de sangue do cérebro e passou seis meses em coma induzido no hospital na França. Em junho de 2014, foi acordado e transferido para a Suíça. Logo depois, em setembro, recebeu alta e foi se recuperar em casa, uma mansão às margens do lago Genebra.
A família evita os holofotes e divulga poucas novidades sobre o estado de saúde de Schumacher, na tentativa de proteger sua privacidade. A despeito da postura, de vez em quando surge alguma publicação a respeito do piloto. Na semana passada, por exemplo, a revista Bunte publicou que o alemão já era capaz de andar com a ajuda de uma terapeuta. A notícia, contudo, foi prontamente negada pela porta-voz da família, Sabine Kehm, que chamou a especulação de “irresponsável”.