Pareceu um jogo combinado. Em um dia, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é aprovada obrigando o governo a reservar até o final do primeiro semestre do ano dinheiro para pagar as emendas parlamentares, No dia seguinte, o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) é apresentado com a fatura: nada menos que R$ 53 bilhões em emendas ao orçamento. É a maior quantia da história.
E a elas se somam R$ 5 bilhões para o fundo partidário, para financiar as eleições municipais do ano que vem. Um montante inédito de recursos públicos nas mãos de políticos. Dinheiro que sairá dos grandes projetos de obras estruturantes que o governo planeja no seu Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O que isso projetará par ao país e para o futuro das relações entre governo e Congresso é o que analisam Alexandre Jardim e Rudolfo Lago no JBrNews de hoje.