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Futebol

Será o dia do talismã?

Arquivo Geral

01/05/2013 10h05

Eram 45 minutos do segundo tempo. Um olho estava na bola e o outro na corrida do atacante Amauri, do Ceilandense. Ao alçar voo para o canto direito, o goleiro Welder defendeu sua meta e se tornou o nome do jogo que garantiu a classificação do Brasiliense para a final do segundo turno do Campeonato Candango. “Eu pedi muito a Deus para que minha sequência (sete jogos sem levar gols) não acabasse ali. Estou trabalhando muito e consegui”, revelou o arqueiro do Jacaré.

 

Hoje, no primeiro jogo contra o outro finalista, o Ceilândia, às 16h, no Abadião, o camisa 1 quer manter o posto de talismã. Welder faz parte da defesa menos vazada do campeonato – sofreu apenas três gols – e acredita na boa retrospectiva individual contra Gato. 

 

“O Ceilândia é um time que está acostumado a chegar às finais. Mas, desde que estou aqui, ainda não perdi para eles. Espero, sim, ser esse talismã e que o Welder, a defesa, o meio e o ataque cheguem firme nesses próximos jogos”, projeta o goleiro do Jacaré.

 

Vantagem

Mesmo sem perder para o rival alvinegro, o Brasiliense tem o Ceilândia engasgado. No primeiro turno de 2012, o Gato se classificou com um empate sem gols. Agora, porém, quem tem a vantagem de jogar por resultados iguais é o Jacaré. “Essa é mais uma vantagem que temos. Acredito que será um jogo muito disputado, mas não creio que teremos um placar elástico, principalmente pelo bom momento de nossa defesa”, disse Welder.

 

Ceilândia entra como azarão

O bom momento do Brasiliense finalmente chegou depois de algum tempo sem apresentar grandes resultados. Fora das finais da edição do ano passado e com uma campanha muito ruim na Série C de 2012, o começo de Márcio Fernandes nesse ano parecia não engrenar. Porém, os resultados foram aparecendo e culminou na defesa de pênalti do goleiro Welder. “Quando saiu o pênalti foi notório que todos os jogadores tinham a confiança de que ele poderia pegar”, disse o técnico. 

 

E essa confiança contagiante do grupo do Brasiliense é a principal preocupação do técnico adversário, Adelson de Almeida. Responsável direto no retrospecto recente favorável ao Ceilândia, o treinador tem adotado cautela para a decisão. 

 

Ciente de que muita coisa mudou após o título conquistado sobre o Brasiliense, ele espera que o novo estilo de jogo – mais ofensivo do que está acostumado a armar seus times – possa contribuir para mais uma vitória do Gato na competição. “As coisas mudaram muito e temos que entrar em campo cientes de que do outro lado não está qualquer time”, avisou Adelson, em entrevista ao site Esporte Candango.

 

Briga apaziguada

Durante a semifinal, o lateral Crispim e o zagueiro Luan, ambos do Brasiliense, desceram para o vestiário aos tapas. O que serviria de combustível para o Ceilândia, já que o ambiente no rival poderia estar conturbado, foi posto em segundo plano pelo técnico do Jacaré: “Conversamos no vestiário e voltamos bem para o segundo tempo. O grupo está unido.”

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