Menu
Futebol

Rapper Pitbull chega ao Brasil com presente e cobra olhar positivo

Arquivo Geral

11/06/2014 17h00

O rapper norte-americano Pitbull chegou animado ao estádio de Itaquera, em São Paulo, nesta quarta-feira. Ao lado de Claudia Leitte, com quem cantará a música “We are one” no show de abertura da Copa do Mundo, ele distribuiu sorrisos e falou em inglês, em espanhol e até algumas palavras em português ao conceder entrevista coletiva. Ainda apresentou um quadro de um artista cubano, que retrata a bandeira do Brasil com uma bola Brazuca no centro da tela, como presente ao País. Como retribuição, cobrou um olhar menos crítico de quem acompanhará o Mundial.

“A música ‘We are One’ (‘nós somos um’, em português) fala por si. Vamos parar de nos preocupar com as coisas que não fizemos na canção, na abertura. Às vezes, a imprensa quer ter uma história diferente, mas a nossa história é essa: nós somos um”, impacientou-se Pitbull, após ouvir uma série de perguntas sobre a ausência de elementos cariocas e brasileiros em sua canção e no espetáculo de abertura, a cargo da belga Daphné Cornez. Outra falta sentida nesta manhã foi a da cantora Jennifer Lopez, que confirmou a sua presença em campo antes do jogo entre Brasil e Croácia.

“Nós somos um, como diz a música, então a Jennifer Lopez está fazendo o possível para chegar aqui. Continuamos aguardando”, disse Pibull, antes de se escorar nos seus parceiros brasileiros. “A música é brasileira, sim. A Claudia Leitte e o Olodum estão aqui. Esqueçam aquilo que não está na música. Vejam pelo lado positivo. Pensem no que a Copa está trazendo para esse País maravilhoso. Todo o mundo está com os olhos voltados para o Brasil. É uma plataforma para mostrar essa cultura incrível. Os brasileiros são bons em música e em esporte, os melhores em tudo o que fazem”, discursou.

Quando começou a falar do Brasil, Pitbull ganhou o respaldo de João Jorge Santos Rodrigues, presidente do Olodum. “A música não é coreana, belga, japonesa ou brasileira. É universal. No momento em que os nossos tambores aparecem, estamos falando de vida, de festa. É um convite para que 7 bilhões de pessoas estejam unidas”, bradou, recebendo cumprimentos entusiasmados do rapper.

João Jorge chegou até a ser aplaudido ao abordar a possibilidade de manifestações durante a Copa do Mundo. Na cerimônia de abertura da Copa das Confederações, no ano passado, houve vaias à presidente Dilma Rousseff e a Joseph Blatter, mandatário da Fifa, além de um protesto no gramado do Mané Garrincha (dois voluntários abriram uma faixa contra a possibilidade de privatização do Maracanã).

“Nenhum país faz Copa do Mundo para resolver os seus problemas. O Olodum esteve na África do Sul. Havia muitos problemas lá, mas a Copa foi feita na África e foi um sucesso. A Copa do Brasil será um sucesso. A música da Copa será um sucesso”, garantiu o presidente do Olodum, ovacionado.

Com olhar bastante positivo – ela não se cansava de agradecer a Pitbull por participar da abertura da Copa do Mundo –, Claudia Leitte seguiu a mesma linha de raciocínio de João Jorge. “É um momento de revolução. Acredito que a gente tem que transformar o Brasil. Que bom que essa discussão começou. É algo positivo, louvável, desde que haja paz e respeito entre os que querem se manifestar e os que querem estar no estádio”, disse. “Sou completamente a favor de mudanças. Sou uma brasileira como outra qualquer. Sou honesta e consegui me apresentar para o mundo inteiro em uma Copa. Isso é mais do que cantar. Da minha forma, estou dizendo para o meu povo que, se estou aqui, você também pode”, acrescentou.

Além da performance de Pitbull, Jennifer Lopez, Claudia Leitte e Olodum, a cerimônia de abertura da Copa do Mundo contará com outras 600 pessoas – 90% delas brasileiras. O elemento principal será uma grande bola de led, que irá se movimentar durante o espetáculo de 25 minutos de duração, com início às 15h15 (de Brasília). A ideia da belga Daphné Cornez é homenagear “os três maiores tesouros do Brasil” – a natureza, as pessoas e o futebol. “A alegria brasileira sempre esteve presente em tudo o que vivenciei aqui. Isso é o principal”, ela comentou em francês, embora já tenha aprendido o português.

    Você também pode gostar

    Rapper Pitbull chega ao Brasil com presente e cobra olhar positivo

    Arquivo Geral

    O rapper norte-americano Pitbull chegou animado ao estádio de Itaquera, em São Paulo, nesta quarta-feira. Ao lado de Claudia Leitte, com quem cantará a música “We are one” no show de abertura da Copa do Mundo, ele distribuiu sorrisos e falou em inglês, em espanhol e até algumas palavras em português ao conceder entrevista coletiva. Ainda apresentou um quadro de um artista cubano, que retrata a bandeira do Brasil com uma bola Brazuca no centro da tela, como presente ao País. Como retribuição, cobrou um olhar menos crítico de quem acompanhará o Mundial.
    “A música ‘We are One’ (‘nós somos um’, em português) fala por si. Vamos parar de nos preocupar com as coisas que não fizemos na canção, na abertura. Às vezes, a imprensa quer ter uma história diferente, mas a nossa história é essa: nós somos um”, impacientou-se Pitbull, após ouvir uma série de perguntas sobre a ausência de elementos cariocas e brasileiros em sua canção e no espetáculo de abertura, a cargo da belga Daphné Cornez. Outra falta sentida nesta manhã foi a da cantora Jennifer Lopez, que confirmou a sua presença em campo antes do jogo entre Brasil e Croácia.
    “Nós somos um, como diz a música, então a Jennifer Lopez está fazendo o possível para chegar aqui. Continuamos aguardando”, disse Pibull, antes de se escorar nos seus parceiros brasileiros. “A música é brasileira, sim. A Claudia Leitte e o Olodum estão aqui. Esqueçam aquilo que não está na música. Vejam pelo lado positivo. Pensem no que a Copa está trazendo para esse País maravilhoso. Todo o mundo está com os olhos voltados para o Brasil. É uma plataforma para mostrar essa cultura incrível. Os brasileiros são bons em música e em esporte, os melhores em tudo o que fazem”, discursou.
    Quando começou a falar do Brasil, Pitbull ganhou o respaldo de João Jorge Santos Rodrigues, presidente do Olodum. “A música não é coreana, belga, japonesa ou brasileira. É universal. No momento em que os nossos tambores aparecem, estamos falando de vida, de festa. É um convite para que 7 bilhões de pessoas estejam unidas”, bradou, recebendo cumprimentos entusiasmados do rapper.
    João Jorge chegou até a ser aplaudido ao abordar a possibilidade de manifestações durante a Copa do Mundo. Na cerimônia de abertura da Copa das Confederações, no ano passado, houve vaias à presidente Dilma Rousseff e a Joseph Blatter, mandatário da Fifa, além de um protesto no gramado do Mané Garrincha (dois voluntários abriram uma faixa contra a possibilidade de privatização do Maracanã).
    “Nenhum país faz Copa do Mundo para resolver os seus problemas. O Olodum esteve na África do Sul. Havia muitos problemas lá, mas a Copa foi feita na África e foi um sucesso. A Copa do Brasil será um sucesso. A música da Copa será um sucesso”, garantiu o presidente do Olodum, ovacionado.
    Com olhar bastante positivo – ela não se cansava de agradecer a Pitbull por participar da abertura da Copa do Mundo –, Claudia Leitte seguiu a mesma linha de raciocínio de João Jorge. “É um momento de revolução. Acredito que a gente tem que transformar o Brasil. Que bom que essa discussão começou. É algo positivo, louvável, desde que haja paz e respeito entre os que querem se manifestar e os que querem estar no estádio”, disse. “Sou completamente a favor de mudanças. Sou uma brasileira como outra qualquer. Sou honesta e consegui me apresentar para o mundo inteiro em uma Copa. Isso é mais do que cantar. Da minha forma, estou dizendo para o meu povo que, se estou aqui, você também pode”, acrescentou.
    Além da performance de Pitbull, Jennifer Lopez, Claudia Leitte e Olodum, a cerimônia de abertura da Copa do Mundo contará com outras 600 pessoas – 90% delas brasileiras. O elemento principal será uma grande bola de led, que irá se movimentar durante o espetáculo de 25 minutos de duração, com início às 15h15 (de Brasília). A ideia da belga Daphné Cornez é homenagear “os três maiores tesouros do Brasil” – a natureza, as pessoas e o futebol. “A alegria brasileira sempre esteve presente em tudo o que vivenciei aqui. Isso é o principal”, ela comentou em francês, embora já tenha aprendido o português.

      Você também pode gostar

      Assine nossa newsletter e
      mantenha-se bem informado