A onda de racismo continua forte no futebol mundial. Depois do volante Júlio César, do Juventude, acusar alguns dos seus próprios torcedores de o chamarem de “macaco”, a Europa agora encara um problema similar durante uma partida das fases classificatórias à Liga dos Campeões.
O norte-americano Beasley, do Rangers, declarou no site oficial do clube que ouviu insultos racistas durante a partida contra o Zeta, em Montenegro, nesta terça-feira, quando marcou o gol da vitória e da classificação de sua equipe.
“Ouvi os insultos do público. Isso já havia acontecido comigo há alguns anos quando estava no PSV e jogamos contra o Estrela Vermelha, em Belgrado (Sérvia)”, relatou o meia, indignado. “Não acredito que os abusos racistas ainda existem no futebol. As pessoas podem ir para um jogo vaiar, protestar, mas o racismo tem de acabar no futebol”.
Beasley também comentou o que faz para não deixar os xingamentos influírem no seu desempenho e campo. “É chato ouvir esses insultos, mas, quando se está no campo, você tem que apagar isso da mente. Mas acaba com o jogo de todo mundo”.
A Uefa promete investigar o caso e tomar atitudes em relação aos torcedores do Zeta. Segundo a assessoria da entidade, “haverá investigação, mas é preciso receber os relatos oficiais para pedir os pareceres dos clubes e discutir o assunto no Comitê de Controle e Disciplina”.
Há ainda dois casos de racismo na pauta da Uefa: contra jogadores ingleses durante o Campeonato Europeu sub-21, disputado na Holanda, e em uma partida da Copa Intertoto entre Slovan Bratislava-ESL e Differdange-LUX.
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O norte-americano Beasley, do Rangers, declarou no site oficial do clube que ouviu insultos racistas durante a partida contra o Zeta, em Montenegro, nesta terça-feira, quando marcou o gol da vitória e da classificação de sua equipe.
“Ouvi os insultos do público. Isso já havia acontecido comigo há alguns anos quando estava no PSV e jogamos contra o Estrela Vermelha, em Belgrado (Sérvia)”, relatou o meia, indignado. “Não acredito que os abusos racistas ainda existem no futebol. As pessoas podem ir para um jogo vaiar, protestar, mas o racismo tem de acabar no futebol”.
Beasley também comentou o que faz para não deixar os xingamentos influírem no seu desempenho e campo. “É chato ouvir esses insultos, mas, quando se está no campo, você tem que apagar isso da mente. Mas acaba com o jogo de todo mundo”.
A Uefa promete investigar o caso e tomar atitudes em relação aos torcedores do Zeta. Segundo a assessoria da entidade, “haverá investigação, mas é preciso receber os relatos oficiais para pedir os pareceres dos clubes e discutir o assunto no Comitê de Controle e Disciplina”.
Há ainda dois casos de racismo na pauta da Uefa: contra jogadores ingleses durante o Campeonato Europeu sub-21, disputado na Holanda, e em uma partida da Copa Intertoto entre Slovan Bratislava-ESL e Differdange-LUX.
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