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Futebol

Edmundo defende o técnico Caio Júnior e pede paciência

Arquivo Geral

05/02/2007 0h00

O Palmeiras está no caminho certo para voltar a ser um time vencedor. Essa é a opinião do atacante Edmundo, que fez questão de elogiar o início de trabalho do técnico Caio Júnior a frente do Palmeiras, no dia seguinte ao empate com sabor de derrota diante do Santos, no Palestra Itália.

“Jogamos contra a melhor equipe do campeonato, que está com um melhor conjunto porque manteve sua base. Nós estamos formando a equipe ainda. Acho que estamos no caminho certo e o Caio vem fazendo um ótimo trabalho. A gente está evoluindo, e a evolução é gradativa. Espero que essa evolução nos leve às semifinais com condições de brigar pelo título”, comentou. 

Afirmando entender a impaciência da torcida, o ídolo alerta que uma alteração na comissão técnica seria “terrível” para o clube. “A gente vive um momento que outros clubes não vivem por terem conquistado títulos recentes. Uma mudança agora seria péssima para todo mundo, para o Palmeiras, para o grupo de jogadores. É natural a torcida ficar insatisfeita, mas a culpa não é do treinador”, disse. 

“O Caio tem um bom caráter, trabalha pra caramba e fez uma estratégia que vinha sendo excepcional durante a maior parte do jogo. Ontem ele teve bem mais mérito do que erro, fez um esquema que complicou para o Santos. Agora, se dentro do campo a gente deixa de cumprir as funções e passa a jogar mal, isso foge do alcance do técnico. De repente, se ele tivesse um tempo técnico durante a partida, poderia corrigir algumas coisas”, analisou. 

Edmundo acrescentou que gostou do desempenho do time no clássico e que o time ainda vai melhorar. “Chegamos a empolgar a torcida, tivemos momentos brilhantes, mas jogamos contra uma equipe forte. O nosso pecado foi não ter aproveitado o fato de o Santos ter se lançado ao ataque. Temos que trabalhar muito fisicamente, tecnicamente e taticamente, mas o balanço é positivo”, opinou. 

O camisa sete ainda garantiu momentos de alegrias para a torcida no futuro. “Quando você está ganhando um clássico de dois gols de diferença, você tem de ganhar de qualquer maneira. Nosso grande problema foi ter ficado da linha do meio para trás, oferecendo campo para eles jogarem. Fica a frustração, mas o trabalho tem sido bem feito e no futuro vamos colher os frutos deste trabalho”, finalizou.

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