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Futebol

Diretoria do Galo proíbe torcedores no CT

Arquivo Geral

05/02/2007 0h00

A diretoria do Atlético-MG não perdeu tempo e, poucas horas após o término da manifestação da torcida organizada Galoucura em frente ao portão principal da Cidade do Galo, anunciou que proibirá a entrada de torcedores no seu centro de treinamentos. A partir de agora, apenas atleticanos credenciados, organizados em excursões, terão acesso ao local.

“A diretoria já havia reunido anteriormente e tomou a decisão de proibir a entrada de pessoas que pudessem atrapalhar o andamento do trabalho. No local de trabalho temos de ter tranqüilidade”, assegurou o diretor de futebol do Galo, Beto Arantes. 

Na verdade, a proibição da entrada de torcedores é uma conseqüência da proibição das organizadas. Desde maio do ano passado o Galo não permite facções organizadas no CT de Vespasiano, visto que na época o meia Marcinho acabou acuado por integrantes da Galoucura. Nos últimos meses, contudo, a segurança acabou aliviada pela boa fase do clube na última Série B. 

Arantes concorda com qualquer tipo de protesto da torcida, desde que seja realizado fora dos locais de trabalho ou nas sedes do Atlético. “Eles têm todo o direito de protestar, mas desde que isso seja feito fora de nosso ambiente de trabalho”, definiu. 

Tranqüilidade para trabalhar será algo difícil para o técnico Levir Culpi e os jogadores durante essa semana. Com a equipe na penúltima colocação do Estadual, com apenas um ponto ganho, o treinador já sentiu os reflexos do clássico contra o Cruzeiro no próximo sábado, ao discutir severamente com os torcedores na porta da Cidade do Galo.

Para piorar, a Galoucura teve, mesmo que indiretamente, o seu pedido atendido. Questionado sobre o ambiente no Galo para o clássico, Beto Arantes confirmou que a vitória é dada como obrigatória no sábado para acabar de vez com a má fase no clube.

“Mostrei aos jogadores que o momento é de tranqüilidade, sem perder a vibração. Eles estão conscientes da responsabilidade e da importância. Pela série de fatores, a vitória tornou-se fundamental”, justificou o dirigente, ignorando as ameaças da Galoucura, de agredir jogadores em caso de um novo tropeço. “Se isso acontecer, eles não são torcedores”, completou.

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