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Futebol

Corintiano, Rubinho defende suspeito de disparo e não teme violência

Arquivo Geral

05/03/2013 12h07

Rubens Barrichello foi comentarista na transmissão televisiva do empate por 1 a 1 entre San José e Corinthians, jogo disputado na cidade boliviana de Oruro, pela Copa Libertadores da América. O piloto da Stock Car ficou consternado com a tragédia que marcou a partida – a morte do garoto Kevin Douglas Beltrán Espada, vítima do disparo de um sinalizador. Mas não a ponto de temer a violência do futebol.

 

“Sempre que há morte, a situação é muito delicada, mexe com todo o mundo. Uma criança de 14 anos não deveria sofrer. Só que o próprio menino que soltou o rojão certamente não teve nenhuma intenção de acertar. Foi um acidente”, opinou Rubinho, que estreou como piloto efetivo da Stock Car com um 25º lugar na prova do último fim de semana, em Interlagos.

 

As autoridades bolivianas mantêm 12 torcedores do Corinthians presos em Oruro, suspeitos de ter participação no homicídio de Kevin. Por outro lado, a principal torcida organizada corintiana apresentou em Guarulhos um jovem de 17 anos como o autor do disparo do sinalizador que vitimou o menino no Estádio Jesús Bermúdez e roga pela liberação dos companheiros encarcerados.

 

Torcedor comum, sem nenhuma ligação com as organizadas, Rubinho gosta de acompanhar o Corinthians sempre que pode. Já foi a jogos e treinamentos do time do coração e transmitiu o fanatismo aos filhos Eduardo e Fernando. Quando estava na Fórmula 1, o piloto havia se habituado a caminhar pelos circuitos com uniformes corintianos.

 

“Não tenho medo. Nada”, garantiu Rubinho, referindo-se à presença em estádios de futebol. “É difícil julgar o que aconteceu. Não sou eu que tenho que ver quem está ou não errado, e sim os dirigentes”, concluiu o torcedor corintiano.

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