A Copa do Mundo de 2022, a ser disputada no Qatar (ou Catar) se aproxima a cada dia, e já é hora de saber ou, ao menos, tentar especular quem serão os favoritos para levar a competição de futebol mais importante do mundo. Um candidato já aparece forte em casas de apostas como Campobet: o Brasil!
A Seleção de Tite parece, finalmente estar chegando à sua melhor versão de si mesma, embora o técnico ainda esteja fazendo muitos testes e, claro, a Copa do Mundo esteja há mais de ano de distância ainda.
Mas se a Seleção Brasileira é favorita em casas de apostas, certamente há algum motivo por trás disso – algo que vale a pena ver a fundo.
20 anos de fila
É seguro afirmar que desde 2010, pelo menos, a Seleção Brasileira não parece mais ser a máquina de vencer e candidata a títulos de sempre. Depois de três finais consecutivas em 1994, 1998 e 2002, sendo que daí vieram dois títulos, o time de 2006 ainda dava toda mostra de que poderia trazer o hexa. Não foi o caso.
Aquela Seleção, que contava com o chamado Quadrado Mágico (Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Adriano), todos vivendo o auge da forma e da carreira em seus respectivos e gigantescos clubes europeus, por muitas considerada até melhor que as três anteriores, aliás, deixou a desejar e caiu para uma carrasca insistente, a França.
2010 viu uma geração renovada, mas que não inspirava tanta confiança, até mesmo pela decisão até hoje questionada do então técnico Dunga de não levar para a África do Sul dois jogadores que estava estourando na época: Neymar e Ganso. O atual meia do Fluminense, é verdade, de muitas formas acabou não sendo o que se esperava, mas Neymar se tornou, em poucos anos, o maior atleta brasileiro de futebol, sem questionamentos.
Veio o amargor do 7×1 em 2014 (sem Neymar em campo, lesionado na partida anterior contra a Colômbia) e mais decepção em 2018, quando um time de pouco entrosamento e peças pouco inspiradas caiu diante da Bélgica. Agora o pensamento se foca todo em 2022: será que chegou a hora?
Geração amadurecida
Em casas de apostas, muitos jornalistas e fãs entendem que, assim como aconteceu com a Alemanha em 2014, o time do Brasil pode estar em uma versão amadurecida em relação à equipe da Copa anterior.
Isso é válido notar até pelo desempenho de diversos brasileiros importantes nos principais clubes do mundo, e que estão jogando o fino da bola. Neymar, claro, é o primeiro da lista, tendo chegado à final da UEFA Champions League de 2019-20 com o PSG e é candidato a repetir ou ir além na empreitada.
Em outras posições de campo, o Brasil também se vê surpreendentemente bem-servido de atletas, entre veteranos confiáveis e novidades empolgantes. No gol, três paredões seguros e que se tornaram homens de confiança de Tite, Alisson, Ederson e Weverton; na zaga, Marquinhos e Felipe como titulares seguros de miolo e tendo Danilo e Renan Lodi como renovação nas laterais, que ainda podem contar com Gabriel Menino e Guilherme Arana.
Entre volantes e meias, as opções de Tite variam muito, um luxo que qualquer técnico gostaria de ter: Allan, Arthur, Paquetá, Arthur, Éverton Ribeiro e outros talentos. E para o ataque, que em 2018 se mostrou melhor que em 2014, espera-se que 2022 seja o auge, com Richarlison jogando o fino da bola no Everton, Vinicius Jr. provando seu valor a cada partida no Real Madrid e Firmino sendo campeão de tudo com o Liverpool – além de Neymar, líder natural do time.
É preciso ficar de olho em grandes ameaças, especialmente europeias: a atual campeã França, a renovada Inglaterra, as sempre perigosas Alemanha e Bélgica e ainda outras. No que depender do cenário interno, porém, o Brasil é, sim, uma potência.