Apesar de ter assinado contrato com o Atlético-MG na semana passada, o meia Marquinhos só foi apresentado oficialmente como novo reforço do Galo para a seqüência do Campeonato Brasileiro na manhã desta segunda-feira. O jogador pegou uma virose, o que atrasou a formalidade.
Marquinhos estava no Santa Cruz e não escondeu a empolgação com mais uma chance em um clube grande do Brasil. “É mais um grande clube na minha carreira. Já trabalhei em grandes equipes e sempre tive sucesso. Acredito que aqui no Atlético não será diferente. Tomara que eu possa render tudo aquilo que estão esperando de mim e permanecer por muito tempo”, destacou.
Para o meia, o Galo está no caminho certo para conquistar uma vaga na próxima Taça Libertadores. “O Atlético voltou com força total da Série B e tem que almejar a Libertadores. Assim, você pode chegar ao título. Então, meu pensamento é de fazer história no clube para aqui permanecer. Que a gente possa fazer um Atlético forte e conseguir os objetivos que, a principio, são brigar pelo título e por uma vaga na Libertadores”, definiu.
Para chegar a tal posição, Marquinhos aposta na experiência, apesar de ter apenas 25 anos, o jogador tem um currículo de inveja, com passagens por São Paulo, Flamengo e Bayer Leverkusen-ALE. O meia diz estar preparado para assumir a função de maestro do Alvinegro, chamando a responsabilidade dos talentos promovidos das categorias de base, como Danilinho, Éder Luís, Tchô e Paulo Henrique.
“Acredito que posso contribuir, até porque tenho passagem por vários clubes e disputei competições como Libertadores e Liga dos Campeões da Europa. Isso dá um aval um pouco maior, uma experiência, uma rodagem. Mas acredito que mesmo o mais experiente do grupo tem que aprender com o mais jovem e assim sucessivamente, trocar informações e experiência para que a gente possa fazer não um Marquinhos bom, um Danilinho ou um Marcos, mas um Atlético forte”, garantiu.
Ciente da importância, Marquinhos prevê um bom relacionamento com o técnico Émerson Leão, com quem trabalhará pela primeira vez. “É um treinador exigente, como deve ser. Não sou daquele tipo de jogador que tem medo de técnico. Tenho respeito, e com o Leão não será diferente. Ele é diferenciado, que fala o que muita gente gostaria mas não tem coragem. Ele é muito verdadeiro e o respeito bastante por isso”, completou.