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Moda e Beleza

Rasteirinhas, jorts, balonês, crochês, maxibolsas: o que as tendências das semanas de moda comunicam sobre você?

Muitas propostas chegam dividindo opiniões entre o público que adora se vestir de acordo com as novidades apresentadas nas passarelas e no streetstyle

Redação Jornal de Brasília

26/09/2023 15h33

Jacke Molonha. Foto: Divulgação

Com a temporada das fashion weeks internacionais em alta, os olhares se voltam para as tendências que prometem virar hit no verão 2024 pelo Hemisfério Sul. Muitas propostas chegam dividindo opiniões entre o público que adora se vestir de acordo com as novidades apresentadas nas passarelas e no streetstyle. É o caso dos jorts (abreviação de jeans + shorts), uma revisita às bermudas dos anos 90, que reapareceram como ‘biker jeans’ há cerca de 5 anos e agora ressurgem numa pegada mais comfy em modelagem ampla.

Para quem não curte essa versão, a consultora de imagem Jacke Molonha sugere como alternativa as bermudas em tecidos naturais como o linho, em alfaiataria: “É fresco e elegante.” O volume dos balonês em minissaias, vestidos e blusas foram uns dos destaques na NYFW. “Os balonês foram muito usados nos anos 90. Todo mundo tinha uma peça. Agora ela volta com tudo nas passarelas, mas será que pega?”, questiona.

Outras propostas que vêm se destacando são as roupas e acessórios metalizados, com muitos brilhos, acetinados e cristais, assim como as transparências: “Com uma ideia mais futurista, as peças metalizadas aparecem com uma pegada mais moderna e cortes assimétricos. A transparência foi muito usada nos anos 90, a ideia é uma sensualidade misteriosa. Mas alguns podem ir do mistério ao over em segundos”, alerta a especialista em imagem estratégica.

Quanto às maxi bags vistas nas passarelas, uma dica de profissional: “Ao contrário do que estava acontecendo, agora as bolsas foram apresentadas na versão máxi. Mas lembre-se que bolsa é proporção, então é importante entender o que faz sentido para você.” Os calçados da temporada surgem em rasteiras e sapatilhas com salto zero. “A aposta da vez é conforto e praticidade, mas sem deixar a elegância de lado. Para desespero de uns e alegria de outras. Eu sou do time sem salto”, afirma Jacke Molonha.

As coleções trazem ainda peças sem alças, cinturas marcadas e destacadas por cintos, drapeados e crochês: “A riqueza dos detalhes no crochê retorna para peças representando o ‘feito à mão’, em alta novamente. É uma tendência na qual eu sou apaixonada.”

‘Comprar algo sem sentido para você, só porque está em alta, não reforça a sua personalidade’

Para a especialista e fundadora da Escola do Vestir, as tendências precisam estar alinhadas à sua essência para fazer sentido no seu guarda-roupa. E no seu bolso. “Comprar uma tendência é sobre ela fazer parte da sua comunicação, e não só comprar por estar em alta. Comprar algo solto sem sentido não reforça em nada a sua personalidade, só te faz ser mais uma na multidão”, alerta Jacke Molonha. “Agora, se tem alguma tendência que é algo que representa você, é o melhor momento para achar em várias cores e em vários preços”, aconselha.

Jacke Molonha forma consultoras Estrategistas de Imagem na Escola do Vestir. No último sábado (23), ela promoveu o evento Estrategista de Imagem Experience em São Paulo e destacou a importância das profissionais que atuam na área. “As consultoras de imagem podem mudar a vida de alguém ao promover autoestima, poder e confiança. Não são profissionais que se limitam a dar dicas de lookinhos e combinar cores”, defende a especialista

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