Fake News: Bebida alcoólica diminui efeito da vacina contra a COVID-19, afirma médico
Tomei a vacina e depois ingerir algumas taças de VINHO, isso significa que estou em risco?

Notícia falsa diz que álcool reduz efeito da vacina, na verdade não tem sentido essa informação, pois não há evidências de relação entre imunizantes e bebidas alcoólicas – Explicou o médico Fernando Gomes.
“Primeiro, teriam que ter um trabalho científico para avaliar isso. A vacina não funciona da mesma maneira que, por exemplo, um antibiótico porque existem medicamentos que de fato tem recomendações para o não consumo de álcool. Ao ingerir bebida alcoólica o funcionamento do fígado é estimulado e por estimular o funcionamento do fígado, o nível sanguíneo do antibiótico ou do medicamento em questão é metabolizado mais rápido, ocorrendo assim à diminuição da concentração dentro da corrente sanguínea, só que com a VACINA não funciona assim, com vacinas você inocula dentro do organismo um antígeno que vai “simular” O coronavírus e só ao longo do tempo por isso que a vacina não funciona de ‘imediato’ no dia seguinte – Durante um período você vai ter o seu sistema imunológico trabalhando, criando anticorpos, criando defesa celular contra aquele antígeno que foi ali inoculado. Então a bebida alcoólica não tem esse poder, mas é lógico sempre fica a orientação, ao ingerir bebidas alcoólicas que seja com moderação”.
No início da pandemia surgiram alguns comentários, principalmente no leste Europeu dizendo que talvez a ingestão de vodka pudesse ajudar a higienizar a cavidade oral e com isso evitar a infecção pelo novo coronavírus, pudera né? Se fosse assim, talvez aí a gente tivesse uma forma bem mais simples de se proteger contra o vírus, mas infelizmente isso não é verdade.
Enfim, não existem estudos que indiquem, com exatidão, uma relação negativa entre o consumo de álcool e a ineficácia de uma das vacinas em distribuição no Brasil. As farmacêuticas responsáveis pela produção dos imunizantes não apresentam contraindicações em relação ao uso de bebidas e, durante o período de estudos clínicos do desenvolvimento das vacinas, os voluntários sequer são orientados a não consumirem álcool antes dos testes.
A Fiocruz, responsável pela vacina AstraZeneca/Oxford no País, emitiu nota há poucos dias afirmando que não há evidência de que o consumo de álcool interfira na eficácia das vacinas covid-19”. Um dos rostos mais conhecidos entre especialistas neste período de pandemia, Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz, afirma que não existem fatos biológicos que sustentem a tese de que beber com moderação antes ou depois da vacina cause efeito adverso, ou limite o alcance do imunizante.
“É uma questão de bom senso apenas. Não tem nada de biológico nisso. Tomar uma cerveja, ou uma taça de vinho, não vai fazer a vacina perder seu efeito, é apenas uma questão de, se você vai receber uma coisa que é completamente nova, o ideal é que você observasse se você tem qualquer efeito adverso e que isso não estivesse mascarado pelo fato de você ter bebido”, disse Margareth em um vídeo da Fiocruz.
A Anvisa não apresenta qualquer orientação contra o uso do álcool antes da vacinação e diz, inclusive, que a bula dos imunizantes não faz menção à substância. Algumas secretarias de saúde, como a de Belém e de Fortaleza, estão recomendando que as pessoas evitem o consumo no intervalo de 24 a 48 horas para evitar possíveis efeitos colaterais, mas essa não é uma norma emitida pelo Ministério da Saúde.
Lembro ainda pessoal que: Embora não há estudos específicos que relacionam os efeitos do consumo de bebidas alcoólicas com a vacinação contra a COVID-19, com base em outras pesquisas imunológicas sobre os impactos do álcool no organismo, é possível fazer uma relação e orientar a população. Então pessoal, o bom senso deve reger a relação concordam? Se você vai receber alguma dose da vacina e pretende tomar uma cerveja, ou uma taça de vinho, não precisa ter medo, mas evite excessos, a vacina precisa da produção de anticorpos em alta para garantir que o trabalho seja cumprido, porém, dentro dos efeitos do álcool, está a baixa atividade do sistema imunológico. Algo que pode interferir na resposta do corpo em relação à proteção contra a COVID-19.
Mais sobre Prazeres do vinho
Você pode gostar
JBr SHOPPING

Use o código "JBR" e ganhe 10% de desconto