Suélen Emerick
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Com o Carnaval, uma das festividades mais esperadas do ano no País, vem o feriado prolongado e, para alguns, um certo exagero na alimentação. E, como não podia deixar de ser, mais ainda nas bebidas. Depois das comemorações chega a pior parte: curar a temida – mas esperada – ressaca.
Durante o período de consumo de bebidas alcoólicas, o fígado, estômago e intestino têm trabalho extra e precisam passar por um processo de desintoxicação e hidratação. Mas se engana quem pensa que os cuidados com a ressaca só se dão quando ela já se instalou no organismo. O ideal é tomar algumas precauções para amenizar as reações no dia seguinte.
A técnica em nutrição e dietética Ingrid Gomes, do Bhumi Cozinha Orgânica e Saudável, diz que a primeira dica é hidratar bem o corpo com água ou água de coco, tanto antes quanto depois de ingerir bebidas alcoólicas. Segundo a especialista, o chá de hortelã, o de boldo e o de carqueja têm o mesmo efeito no organismo: ajudam a limpá-lo. “O ideal é colocar a erva em infusão com água quente e sem açúcar. Citamos esses três tipos para haver mais opções, mas todas exercem a mesma função”, explica.
Ingrid conta que, quando o assunto é álcool, o organismo não difere. Ou seja, não existe uma maneira diferenciada de tratar , de acordo com o tipo de bebida alcoólica ingerido. “O tratamento é o mesmo, o que existe são alimentos adequados para cada reação que a ressaca pode causar. Essas reações dependem de cada organismo. Uns têm mais dor de cabeça, desidratação e outros chegam a ter diarreia”, explica técnica em nutrição
Movimentar-se é preciso
No dia seguinte, depois das celebrações carnavalescas, a alimentação precisa ser o mais leve possível. “É sempre bom optar por alimentos orgânicos e integrais. Também é importante é praticar exercícios. Quem é sedentário e tem o costume de beber, sente a ressaca com mais intensidade”, alerta.
Alimentação leve
O chef Daniel Vieira recomenda o consumo de pratos leves para aliviar os efeitos da ressaca. “É sempre bom evitar alimentos pesados, gordurosos e com temperos fortes. Saladas, sanduíches leves, carboidratos integrais, carnes magras, como filé de frango e peixe e, porque não, um caldo ou uma sopa”, sugere.
Frutas do bem
Daniel também explica que os cuidados com a alimentação devem começar anteriormente. “Aquela velha lenda de ‘forrar’ o estômago cai muito bem, assim a concentração de álcool é diluída e a absorção fica bem mais lenta”, justifica. Ele ressalta também que, para prevenir a ressaca, é sempre bom deixar o corpo bem hidratado, e os líquidos não são as únicas alternativas. “Frutas são boas opções. Entre as mais indicadas para curar uma ressaca, sugiro abacaxi, laranja e melancia”, enumera.
Pense nisso
Consumir bebidas alcoólicas pode fazer parte da folia, mas não deve ser fundamental para que haja diversão. É possível pular o carnaval de forma saudável e sem excessos. E, para quem irá dirigir, mais atenção. Além das punições impostas para aqueles que são parados em blitz, algo de maior valor está em jogo: a vida de quem apenas quer se divertir.
Boa forma e carnaval
Festas e feriados não são desculpas para pecar na alimentação. As regras alimentares e o planejamento de refeições devem ser mantidos também durante o carnaval. Para ajudar, seguem algumas dicas do Centro Terapêutico Maximo Ravenna.
É importante manter rotina de atividade física durante o carnaval. Aumente o seu gasto calórico durante a folia (pule, corra, dance).
Alimente-se em casa, antes de ir para a folia. Não deixe de comer antes das festas.
Prefira alimentos cozidos (carnes, peixes e saladas), frios sem gordura aparente e picolés de frutas.
Limite a distância entre refeições a 5 horas, sem pular qualquer uma delas ou acumulá-las ao longo do dia.
Evite alimentos açucarados.
Priorize bebidas sem calorias (água mineral, chás gelados, refrigerantes diet). Também podem ser consumidos sem medo: água de coco (até 1 unidade ou 300 ml/dia), refrescos de frutas e energéticos com zero de açúcar (até 2 latas/ dia).
Frutas, gelo e bebidas gaseificadas são pertimidos.
Evite comer em locais de higiene duvidosa pela contaminação que pode provocar.
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