Lesionada durante o torneio Premier de Indian Wells, a belga Kim Clijsters demonstrou preocupação ao ver a situação do Japão após o terremoto e o tsunami que assolaram o país asiático há algumas semanas e causaram explosões nas usinas nucleares locais. A número 2 do mundo confessou estar com medo da radiação liberada pelas detonações, e afirmou que não quer visitar o país nipônico tão cedo.
A ex-líder do ranking da WTA afirmou à imprensa belga que não quer disputar o torneio de Tóquio, marcado apenas para o mês de setembro, e também deverá se ausentar do torneio de Pequim, na China, no mês seguinte. A entidade máxima do tênis feminino mundial liberou um comunicado que recebeu da atleta na última quarta-feira.
“Em primeiro lugar, meus pensamentos e sentimentos estão com o povo no Japão. É de cortar o coração ver o que eles estão passando agora. Claro que a saúde e a segurança de qualquer pessoa que viaja para uma zona potencialmente afetada é a minha prioridade, bem como a da WTA, e eu sei que eles continuarão a acompanhar esta situação”, afirmou Clijsters.
Outros tenistas demonstraram o seu apoio ao Japão, mas não confirmaram presença no torneio japonês masculino, em outubro. Roger Federer e Andy Roddick comentaram a situação, afirmando que ainda falta muito tempo para que eles tomem a decisão.
Já Rafael Nadal e Novak Djokovic se inspiraram em Ronaldo e Zidane, e programaram a disputa de uma partida de futebol com o objetivo de arrecadar fundos para a reconstrução do país asiático. Andy Murray e David Ferrer também confirmaram presença no evento.
Por sua vez, a etapa japonesa da Fed Cup, torneio feminino de seleções de tênis, foi transferida da capital Tóquio para a cidade de Kobe, a ser disputada nos dias 16 e 17 de julho.