A estação favorita do brasileiro se aproxima e com ela as doenças e as intercorrências sazonais. “Informação é remédio para um verão tranquilo”, ressalta o coordenador médico do Hospital Anchieta, o clínico geral Dr. Roberto Valente.
A verdade é que o tão aguardado calor e a umidade presentes em vários regiões do País geram um ambiente propício à proliferação de mosquitos, bactérias e fungos. “A pele, muitas vezes, permanece úmida por períodos longos – seja devido à transpiração ou ao contato com a água do mar e da piscina. O resultado é um ambiente perfeito para a proliferação de fungos”, descreve o médico. Além de evitar a permanência com roupas molhas, é importante passar bem longe de praias impróprias para banho e dos clubes que não apresentam comprovado tratamento.
Entre os registros mais comuns nos prontos-socorros está a insolação. “Deve-se evitar o excesso de exposição solar. Além disso, é preciso respeitar os horários indicados: antes das 10h e depois das 16h. Compõem o rol de cuidados o uso de protetor solar e a ingestão abundante de água”, esclarece. “Crianças são mais suscetíveis à insolação, o cuidado com elas tem que ser dobrado”, completa.
Doenças endêmicas da região de destino podem ser evitadas com a observação às vacinas exigidas. Já as infecções resultam de falta de cuidados com higiene. “No caso das intoxicações alimentares, o recado é bem claro: frutas e verduras devem ser muito bem lavadas e antes de fazer qualquer refeição na rua é preciso observar bem os cuidados com a limpeza, o manuseio e a forma como os alimentos são mantidos”, explica.
Por fim, o médico lembra que é no verão que os casos de dengue aumentam: “Isso ocorre devido às altas temperaturas aliadas à umidade”. Utilizar repelente é uma solução, mas é importante evitar locais com mosquitos, principalmente ao entardecer.