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Filantropia é um dever da sociedade, declara Custódio Pereira em live de Francesco Pellegatta

Francesco Pellegatta faz live sobre filantropia com a presença de Custódio Pereira. Esta live é parte da série EducAção, uma série de debates em parceria com o Jornal de Brasilia

Redação Jornal de Brasília

17/09/2021 15h55

Filantropia é um dever da sociedade, declara Custódio Pereira em live de Francesco Pellegatta

Filantropia foi o tema da live de ontem (16/09), organizada e transmitida pelo canal de Francesco Pellegatta em parceria com o Jornal de Brasília. Para este debate de extrema importância para a sociedade, o convidado da noite foi Custódio Pereira. Referência na área ele é economista, pós graduado pela FAAP, especialista em ensino superior, doutor em história econômica pela USP, integrante do Conselho Superior Fiesp, presidente ABCR, possui livros publicados, ou seja, um grande nome em sua área de atuação.

Para dar início a entrevista, Francesco perguntou a Custódio qual o papel da filantropia e se por meio dela é possível uma mudança na sociedade. O entrevistado respondeu dizendo que se nossa sociedade praticasse mais a filantropia, provavelmente teríamos um cenário melhor. O ideal seria uma sociedade capitalista filantrópica. E que este assunto deve ser mais divulgado, praticado e debatido.

Pellegatta também perguntou sobre a ligação entre a área de filantropia e a educação. Custódio exemplificou dizendo que muitos alunos estudam em universidades e são bolsistas, mas que não tem ciência desta condição. Que a educação filantrópica veio com os jesuítas, que davam bolsas de estudos aos negros, aos índios, portanto a educação filantrópica nasceu com o descobrimento do Brasil. Também pontuou dizendo que a filantropia está na essência de muitas instituições de ensino, ajudando aqueles que não tem condições de pagar por um curso de graduação.

Sobre números, o economista disse que nós brasileiros não estamos acostumados com dados estatísticos. E o Fórum nacional de Instituições Filantrópicas fez pela primeira vez uma pesquisa com 11 mil instituições, com dados da receita federal, por ministérios e revelou que as instituições deste segmento são as que mais empregam no Brasil. E concluiu que não é possível fazer uma pesquisa sem dados oficiais.

Custódio ainda falou sobre o papel da FONIF, que é dar maior visibilidade para a atuação das instituições que apoiam a causa. Disse também ser uma visão de Estado e não político-partidário. Ressaltou ainda que as instituições filantrópicas não visam lucros e que os recursos adquiridos são investidos em suas estruturas. Foram feitas visitas ao presidente e as deputados a fim de apresentar um projeto de lei que visa a melhora das condições das instituições e sua abrangência de pessoas beneficiadas. O projeto está tramitando no congresso.

Francesco Pellegatta finalizou a live perguntando como o cidadão pode escolher uma instituição filantrópica para participar de seus trabalhos e incentivá-las financeiramente. Custódio pontuou dizendo que esta questão é muito importante e que as instituições são elegíveis e fiscalizadas e que no próprio site da FONIF o cidadão pode se informar com todos os dados fornecidos. Pereira disse ainda que empresários podem ainda ajudar tendo inciativa e fornecendo bolsas de estudos.

A live está disponível no canal de Francesco Pellegatta e tem apoio do Jornal de Brasilia.

Confira como foi o bate-papo

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