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Raça Negra faz show no Mané Garrincha neste fim de semana

Arquivo Geral

05/10/2018 13h36

Divulgação

Beatriz Castilho
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Em 1983, um grupo se juntava na Vila Nhocuné, zona leste de São Paulo, para marcar a história do samba romântico brasileiro. Trinta e cinco anos depois, o Raça Negra desembarca na capital para uma sessão de nostalgia, celebrando as três décadas e meia de vida. Assim, nesta sexta (5), a partir das 22h, no Estádio Nacional Mané Garrincha, Raça revive os inúmeros sucessos da carreira em I Love Raça-Show.

Para o vocalista Luiz Carlos, a longevidade é resultado da relação de apego ao som do conjunto, proposto desde o início com inserção de metais em composições de samba. “Não mudamos em nada, só estamos mais velhos. Brincadeiras à parte, não mudamos, acredito que a fidelidade ao nosso estilo foi primordial para nosso tempo na música”, garante o cantor em entrevista ao JBr.

E haja fôlego! Raça Negra lançou, ao longo de sua trajetória, 12 vinis, 28 CDs, quatro DVDs; e vendeu mais de 36 milhões de discos. Para Luiz Carlos, frutos de muito amor, respeito e dedicação. “(Os números) representam nosso público. Somos muito, mas muito gratos por eles nos fazerem manter tantos anos de carreira”.

Além dos número, os músicos também carregam inovações na bagagem. Com Caroline (terceira faixa do disco Raça Negra – Vol. 1 [1991]), inauguraram o gênero nas rádios FM do País. Onipresente nas rádios brasileiras, Raça Negra chegou a entrar no Guiness Book na década de 1990, com a marca de 600 reproduções no meio de comunicação em apenas um dia, com É Tarde Demais.

Influência para diversos grupos, os paulistas servem de inspiração para a brasiliense Banda do Primeiro Beijo. Responsável por esquentar o público para o samba romântico dos veteranos, Primeiro Beijo rememora os anos 90 com pagodes da época, logo após apresentação do DJ Tartaruga.

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