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Natália Masih exala cores e versa sobre relacionamentos no aconchegante clipe de “Eu Vejo Cores”

Faixa é a última do EP “Peculiar” a ganhar uma adaptação audiovisual roteirizada pela própria cantora

Henrique Kotnick

23/02/2021 12h00

Cabanas são moradias que normalmente se localizam fora dos grandes centros urbanos e que trazem uma ideia de conforto e de segurança. Esse simbolismo está presente na faixa “Eu Vejo Cores”, da cantora Natália Masih, que acaba de ganhar um videoclipe oficial que dá continuidade à narrativa de autoconhecimento de seu EP de estreia Peculiar.

A canção foi escrita pela própria Natália, inicialmente motivada por um estudo sobre o brilho das estrelas. A isso, ela adicionou camadas através de personagens e do sentimento atemporal do amor. “Dizem por aí que quando uma pessoa está apaixonada, ela começa a enxergar cores em tudo. Eu fiz essa música pensando em uma pessoa que passou a enxergar vida onde não tinha e que começou a achar tudo lindo e feliz”, explica a cantora.

O colorido videoclipe transmite a sensação de liberdade e busca aprofundar mais ainda essa história. Com direção de Gabriel Barros e roteiro de Natália, a adaptação audiovisual foi gravada na cidade de Holambra (SP) e mostra a evolução emocional da protagonista. Entre tintas e sorrisos, o clipe, que ainda conta com a participação do ator Eduardo Salomão e da atriz Karen Batazza, mostra como o amor é capaz de colorir de fato a vida de quem está apaixonado.

No entanto, o vídeo termina com um inesperado plot twist: tudo se passava apenas de uma ilusão, já que o objeto de desejo é um homem já comprometido. Isso potencializa a mensagem de amadurecimento da música e traz uma ideia de força, apesar de ter um fim aberto a diversas interpretações. Segundo a cantora, “É tudo um aprendizado. Não necessariamente precisamos do outro para sermos felizes. A gente precisa se amar em primeiro lugar”.

Peculiar, EP de estreia da cantora paulista disponibilizado no fim do ano passado, também conta com as faixas “Sagitariana” e “Notas Na Memória”, ambas contempladas com adaptações audiovisuais que traçam uma história. No primeiro, a protagonista encontra-se em um ambiente fechado e decide se abrir para novos sentimentos e vontades. No segundo, ela busca liberdade e amor. Os três clipes são interligados por imagens de um girassol e de uma cabana, que conectam as narrativas. Com tudo isso, fica como mensagem a importância do amadurecimento e do amor próprio.

SOBRE NATÁLIA MASIH

Nascida e criada em Jundiaí (SP), Natália Masih começou a ter contato com música aos quatro anos de idade, quando, na Igreja que frequentava, aprendeu a tocar, por conta própria, vários instrumentos, passando a usar, inclusive a sua própria voz como tal. Potencializado esse conhecimento através da internet, passou a criar poesias e a fazer, a partir delas, suas próprias músicas. Mas, muito por conta da pressão de sua família, Natália acabou se bloqueando desse desejo por um tempo.

Ela seguiu, concluiu o Ensino Médio e cursou faculdades de Gestão de Qualidade e de Contabilidade. Passou a trabalhar para uma multinacional, mas o passar do tempo a fez entender que não era isso que ela queria para sua vida. Nesse período, passou por experiências pessoais, incluindo uma de quase morte, que a fizeram se questionar sobre o legado que queria deixar para o mundo. Após uma viagem muito esclarecedora para o exterior, no entanto, Natália decidiu que queria correr atrás do seu sonho, seguindo um caminho que culminou no lançamento de seu primeiro EP, Peculiar, com produção de Alexandre Ienne (Chapola).

Desde o período dessa descoberta, Natália já dividiu palco com Tiago Iorc, foi elogiada na fase inicial do programa The Voice Brasil e conquistou diversas playlists e rádios. Atualmente, ela tem trabalhado na divulgação das três músicas do lançamento, cujos clipes, juntos, contam uma história. A cantora também tem disponível nas plataformas digitais a música “Minha Oração”, que, apesar de não ter sido trabalhada como single, representa seu “start” oficial no mundo da música.

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