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Morte de Marília Mendonça é noticiada pelo jornal The New York Times

A matéria também marca a primeira vez que o veículo usou a palavra feminejo, em português mesmo, para explicar o gênero musical de Mendonça

FolhaPress

06/11/2021 0h11

A cantora morreu, mas deixou uma legião de fãs e um legado emocionante

A morte da cantora Marília Mendonça foi noticiada pelo The New York Times, um dos mais importantes jornais dos Estados Unidos e do mundo.

Assinado por Vimal Patel e Flávia Milhorance, o obituário apresenta a cantora como uma das mais populares cantoras pop brasileiras, também conhecida como “The Queen of Suffering” -ou a rainha da sofrência, em português.

O texto apresenta o sertanejo como “um tipo de country brasileiro, muito popular no país”. “Sua legião de fãs encontrou poder nas letras de suas canções, que imploravam às mulheres que recusassem relacionamentos abusivos e contavam histórias de personagens imperfeitos”, escreveram sobre a cantora.

A matéria também marca a primeira vez que o veículo usou a palavra feminejo, em português mesmo, para explicar o gênero musical de Mendonça. O termo aparece na citação de um artigo de 2019 da NPR, a National Public Radio, também dos Estados Unidos, sobre a cantora que o jornal replica.

Segundo a NPR, “algumas pessoas em círculos mais cosmopolitas do Brasil desprezam a música de Mendonça, tida por eles como brega ou cafona”. Mas o veículo lembra que as canções de Mendonça “apresentam uma perspectiva feminina pouco ouvida na cultura machista do sertanejo, o que a transformou na principal voz de um subgênero chamado feminejo -música por e para mulheres”.

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