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‘Me sentia superpoderosa’, diz Cláudia Ohana sobre papel em ‘A Favorita’

O trabalho de composição da personagem também exigiu entender o universo das caminhoneiras, obrigando Cláudia a mergulhar numa pesquisa

FolhaPress

01/09/2022 18h39

Foto: Divulgação

Aprender a guiar um caminhão foi um desafio do trabalho em “A Favorita” (TV Globo) que Cláudia Ohana se orgulha bastante de ter realizado. Na pele de sua personagem, Cida, por muitas vezes ela gravou dirigindo e adorava esses momentos.

“Me sentia superpoderosa no alto daquele caminhão! Eu gosto muito de dirigir e o ofício do ator tem essa vantagem, aprendemos várias coisas. Eu jamais aprenderia a dirigir um caminhão na vida, normalmente não teria a menor utilidade para mim; mas agora eu tiro uma onda (risos)”, brinca a estrela, hoje com 59 anos.

O trabalho de composição da personagem também exigiu entender o universo das caminhoneiras, obrigando Cláudia a mergulhar numa pesquisa.

“Como era um universo desconhecido para mim, fiz um laboratório, conversei com várias profissionais do meio, para saber um pouco sobre esse mundo. As pessoas têm a impressão de que, só por ser uma profissão majoritariamente masculina, você precisa ser masculina também para fazer esse papel. E eu soube, através dessas caminhoneiras, que elas são muito femininas, usam esmalte, se enfeitam, se cuidam, como toda mulher”, recorda a atriz.

“Quis fazer um personagem também feminino e de características muito fortes – é um personagem decidido, livre, feminista. A Cida foi embora da cidade em busca do seu sonho e volta para a sua família, mantendo a sua personalidade; as pessoas tinham que aceitá-la como era”, analisa.

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