Os desdobramentos do roubo da estátua na mansão de Arminda prometem aumentar a tensão em Três Graças. Envolvida diretamente no crime, Gerluce se vê obrigada a mentir para Paulinho, justamente o policial encarregado de investigar o caso, e a situação começa a fugir do controle.
Intrigado com as inconsistências, Paulinho decide voltar ao assunto durante uma conversa com a namorada. O clima pesa quando ele revela uma informação que coloca a história em xeque.
“Eu estou aqui tentando ligar os pontos, mas eu estou desconfiado. (…) A sua patroa me falar, Gerluce, que não houve assalto nenhum”.
Visivelmente abalada, a cuidadora tenta encerrar o assunto e inventa uma justificativa para afastar qualquer suspeita.
“Eu acho que é isso mesmo. Sabe gente rica que não gosta de escândalo? Ela prefere ver a mãe nas mãos dos bandidos do que ir em uma delegacia prestar uma queixa contra um roubo”.

Paulinho analisa a frieza da vilã e faz uma observação dura.
“Ela não liga para a mãe dela, imagina para você, que é cuidadora dela”.
Gerluce concorda e reforça o desprezo da patroa.
“Para a dona Arminda a minha vida não vale nada”.
Percebendo o desconforto da namorada, o policial muda de postura e demonstra apoio.
“Desculpa, você ainda está traumatizada com tudo o que aconteceu. Não quero ficar falando nisso. Eu quero só que você saiba que eu estou aqui para o que você precisar. Você pode contar comigo”.

Ainda nervosa, Gerluce se apressa para entrar no trabalho.
“Eu fiquei muito nervosa com tudo isso. Olha, eu preciso ir, eu preciso entrar, senão vou me atrasar, e a dona Cobra vai…”.
Antes de se afastarem, os dois se abraçam, mas o clima de desconfiança permanece no ar, deixando claro que a mentira da cuidadora pode ter consequências graves nos próximos capítulos.