Amor, segura porque a notícia veio quente. O SBT bateu o martelo e dispensou Geraldo Luís depois de apenas três meses no comando do Aqui Agora. Três meses. O tempo de um miojo mais elaborado. A promessa de arma secreta virou arma descarregada, e a emissora agora tenta reorganizar o barraco sem derrubar a prateleira inteira.
A versão oficial veio educada, polida, cheia de carinho, daquele jeitinho diplomático que o departamento de comunicação ama. Mas a verdade, meu bem, é que o Aqui Agora não entregou o milagre que estavam esperando. O Ibope não sorriu, o público não colou e a Band, veja só, continuou lá na frente acenando como quem diz: tenta de novo, amor.
Nos corredores, a história é temperada com mais pimenta. Geraldo foi uma aposta pessoal de Rinaldi Faria, que ocupava o posto de superintendente artístico até duas semanas atrás. Acontece que nem todo mundo no SBT estava aplaudindo a contratação. Tinha gente torcendo o nariz nos bastidores, mesmo com o aval da família Abravanel. E você sabe como a Kátia observa tudo com a ponta do salto anotando detalhes.

E lembra da tal arma secreta anunciada como se fosse a chave do cofre da realeza? O truque era manter suspense. A estratégia até lembrou os velhos tempos do patrão Silvio Santos, quando ele lançava programa escondido até da própria família. Só que, desta vez, o segredo não brilhou. Nem lampejou. A audiência não reagiu, nem no debut do dia 4 de agosto. Nem com a benção da ex-chacrete no camarim, meu amor.
O clima azedou de vez quando o Aqui Agora continuou perdendo para o Brasil Urgente, que vive feliz no terceiro lugar, enquanto o SBT tentava subir a ladeira de patins. Resultado. Adeus precoce, comunicado fofo e cada um segue seu caminho.
Em paralelo, Darlisson Dutra deixa de vez as manhãs e vai se juntar a Dani Brandi no policial. Mexe daqui, puxa dali, e a grade do SBT vira um quebra-cabeça de peças que mudam de lugar antes mesmo de encaixar.
Geraldo, segundo o texto oficial, vai seguir para novos projetos e parcerias em 2026. Tradução livre da Kátia. O SBT abre a porta, acena, sorri e pensa. Quem sabe um dia a gente volta a conversar. Talvez. Se as estrelas ajudarem.
E eu, observo esse movimento com meu cafezinho na mão e aquele ar de quem já viu muito nesse mundo televisivo. Porque televisão, meu amor, quando mexe, mexe mesmo. E mexeu.