Amores, respirem fundo, porque o Rock the Mountain virou um Rock the Morro da Alegria! O domingo (02) em Itaipava foi uma montanha-russa de estilos, brilhos e emoções. O clima? De Woodstock com filtro de Instagram e look da FARM.
Logo cedo, o palco Floresta abriu os trabalhos com Fundo de Quintal, que fez o público cantar junto como se fosse roda de samba de réveillon em Copacabana. Ana Carolina apareceu poderosa, cantou os clássicos e ainda soltou uma homenagem linda pra Preta Gil, com “Sinais de Fogo”, meu amor, e uma faixa no palco pra deixar todo mundo com o olho marejado e o coração quente.

Na sequência, a diva gringa Banks trouxe sua vibe etérea, aquele R&B alternativo que faz a gente se sentir em Los Angeles, mas com o vento gelado de Itaipava. Já Caetano, o orixá vivo da MPB, subiu ao palco com a classe de quem não precisa provar mais nada e provou tudo. Cantou de “Anjos Tronchos” a “Sem Samba Não Dá”, e o público respondeu em coro de arrepiar os coqueiros da serra.
BK chegou para fechar o palco principal com flow e presença de gala. Foi rima, foi lágrima, foi grito, “Diamantes, Lágrimas e Rostos para Esquecer”? Querido, o nome do disco já era spoiler do público chorando no refrão.
Mas segura, porque o palco Estrela também brilhou! Joyce Alane misturou pop, piseiro e Nordeste com um carisma que nem o vento frio conseguiu apagar. Depois veio Criolo, o poeta urbano, e Capital Inicial, que transformou o público em karaokê gigante com “Primeiros Erros”.


E quando o forró começou a esquentar, João Gomes botou a serra pra dançar “Dengo” e “Coração Vaqueiro”, o frio? Derreteu. Marina Sena veio plena, sensual, cantando “Por Supuesto” e deixando o público em transe. E, pra encerrar a noite em modo balada de novela, Pedro Sampaio jogou luz, fumaça e batida, e o festival virou uma rave fashionista com “Cavalinho” e “Perversa”.
Enquanto isso, no palco Aurora, Brisa Flow mostrou que ancestralidade e futurismo podem rimar perfeitamente. Mari Jasca trouxe um show delicioso, com mistura de ritmos que parecia playlist de quem tem bom gosto e não tem tempo ruim. E quando Catto apareceu, com seu “Caminhos Selvagens”, foi catarse total, performance, arte, entrega e conceito, tudo junto.


Nos outros cantinhos do festival, teve samba, reggae, funk e até DJ Marlboro tocando o Rio no meio das montanhas. Gente, nem os pinheiros aguentaram tanta diversidade sonora, se mexeram todinhos no grave.
E os famosos? Julia Faria, Fernanda Paes Leme, Thaila Ayala e Renato Góes circularam belíssimos, num mix de influencer-chique e hippie de novela das seis. Dig Verardi e Vitor diCastro também deram pinta, garantindo que o Rock the Mountain não é só sobre música, é sobre presença, amor e close certo.


Mas calma que ainda tem mais: o festival repete a dose no próximo fim de semana (07, 08 e 09/11). Então, se você perdeu, trate de preparar o look boho-chic com glitter biodegradável e partiu serra!