Minha gente, vocês lembram da nota que eu lancei no final do dia ontem sobre a Livia Gabriele morreu nesta terça-feira (31) após se encontrar com o jogador Dimas Cândido de Oliveira Filho, do sub-20 do Corinthians? pois bem, na noite desta quinta-feira (1), o atestado de óbito foi emitido pelo Hospital Municipal do Tatuapé e apontou que a causa da morte da jovem foi uma ruptura na região genital.
Segundo o documento, houve ruptura do fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda”. Saco de Douglas é o nome dado a uma região genital que fica na parte baixa do abdômen, entre o útero e o reto.
Os exames complementares — necroscópico, toxicológico e sexológico — devem apontar o que pode ter causado a ruptura na região genital de Livia. Além disso, esses laudos devem indicar também se Livia consumiu algum tipo de substância, como álcool ou entorpecente.
“Média de 30 a 90 dias. Mas pode sair antes”, disse o advogado do jogador, Tiago Lenoir, sobre os laudos do IML. “Provavelmente em 30 dias”, também afirmou o advogado da família de Livia, Alfredo Porcer.
Em uma entrevista à TV Globo, Alfredo ressaltou que a ruptura apontada no atestado de óbito aparentemente não ocorre numa relação sexual normal. E de qualquer maneira, ainda é necessário esperar os exames complementares.
“É tudo muito prematuro ainda. Vai ser acostado [anexado] o laudo do IML, prontuário médico com os primeiros atendimentos. O atestado de óbito deu uma ruptura no fundo do saco de Douglas, uma bolsa, e essa ruptura, aparentemente, numa relação sexual normal ela não rompe. O que está sendo investigado pela polícia, competente delegada que está no caso, é saber se houve violência ou introdução de algum objeto aí”, afirmou Porcer.
“Não dá para desconfiar de nada, ele [jogador] está sendo investigado, a morte é suspeita. O que eu posso trazer aqui é que o pai acabou de me falar agora que, no hospital, ele queria ir embora, que ele estava com uma passagem comprada, bastante tenso. Ele trouxe essa informação agora para mim. Só vai se chegar a uma conclusão com a juntada do laudo do IML, mais os prontuários médicos e o atendimento que a Livia teve no dia dos fatos”, ressaltou.
Livia Gabriele da Silva Matos estava no apartamento de Dimas na noite de terça-feira (31), quando foi levada ao pronto-socorro do Tatuapé pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi acionado pelo jogador.
Ela apresentava sangramento nas partes íntimas e sofreu quatro paradas cardiorrespiratórias, sendo uma delas a caminho do hospital.
O caso foi registrado como morte suspeita no 30º Distrito Policial, e o inquérito será conduzido pela 5ª Delegacia de Defesa da Mulher. A Polícia Civil quer detalhes do histórico de saúde de Livia e estão aguardando os laudos da perícia e também não descartam que tenha ocorrido uma fatalidade.