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Kátia Flávia
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Homenagens a Ludmilla e Emicida são barradas por deputados do Rio

Os cantores receberiam o prêmio de Cidadania, Direito e Respeito à Diversidade e a Medalha de Tiradentes, respectivamente.

Kátia Flávia

16/02/2023 18h00

Os cantores receberiam o prêmio de Cidadania, Direito e Respeito à Diversidade e a Medalha de Tiradentes, respectivamente.

Gente, essa semana foi regada de grandes perdas para a representatividade e para a cultura brasileira, isso porque, na última terça-feira (14) a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) barrou que sejam feitas duas grandes homenagens a dois importantes artistas da nossa cultura. 

Com 24 votos contra e 17 a favor, a cantora Ludmilla infelizmente não poderá receber o prêmio de Cidadania, Direito e Respeito à Diversidade, e com  22 votos contra e 19 a favor, o rapper Emicida não receberá a Medalha de Tiradentes.

Ao negar que as homenagens sejam feitas, o deputado Alan Lopes (PL), crítica a postura do rapper diante das leis em suas músicas. 

 “Eu não acho que seja adequado, numa casa de leis, que um cidadão que não respeita as leis seja honrado com essa honraria máxima”, declarou Alan Lopes.

Porém, em contrapartida,  o deputado Carlos Minc (PSB) os defenderam, afirmando que para que haja esse tipo de julgamento os responsáveis pela assembleia deveriam ao menos ser exemplo e não usar linguagens chulas e agressivas. 

 “Muitas vezes aqui no parlamento a linguagem não é tão recatada quanto a que está se exigindo. Muitas vezes o que a gente ouve aqui é o contrário de poesia, é baixaria. Se a gente for julgar a periferia, oprimida, excluída, a primeira coisa que deveríamos fazer aqui é dar o exemplo, e não usar linguagens tão chulas e agressivas uns com os outros”, defendeu Carlos Minc.

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