Amores, essa notícia é daquelas que doem o peito, mas também aquecem o coração pela pureza dos sentimentos envolvidos.
Gominho foi ao programa Sem Censura e falou sobre os últimos dias da nossa Preta Gil. Como sempre, o apresentador falou com a honestidade de quem acompanhou toda a trajetória da saúde de Preta.
Ele contou que naquela época, ela andava completamente dividida sobre o tratamento, porque não sabia se seguia, se bancava tudo ou se escolhia o suicídio assistido.
Ele, como bom amigo, a incentivou: “amiga, bora gastar esse dinheiro. Se tem a tentativa lá, bora pra Nova York sim, fazer comprinhas”, tudo pra animar a Preta, porque segundo Gominho, ela era exatamente esse tipo de pessoa. Enquanto tinha vida, ela queria aproveitar.
E assim foi feito. Mas em meio a isso, chegou uma infecção que a deixou dez dias sem fazer o tratamento. Esse período foi o suficiente pro câncer fragilizá-la ainda mais.
Gominho relembrou que, quando o médico disse em uma quinta-feira que não havia mais o que fazer, dali até o domingo, ela foi se entregando.
“Parou de falar, não abria mais os olhos. Parecia que só estava esperando o aval”. Pra ele, Preta realmente se entregou naquele momento.
Ele contou que voltou ao Brasil depois de dez dias e passou o voo inteiro chorando. “Nesses dez dias, eu pedia pra Deus levar ela. Imagina, ver a Preta daquele jeito. Ela comia cinco cerejas por dia e um litro de água”, lembrou.
Quando questionado sobre o momento em que ele descobriu que veria Preta pela última vez, Gominho se emocionou. Ele estava indo embora da casa onde dividiam quando ela pegou na mão dele e o olhou de um jeito que dizia tudo.
“Com aquele olhar, eu sabia tudo. Eu fui pro quarto e chorei por 10 dias.”
E como se tudo já não fosse cruel, o apresentador confessou que ao retornar pro país, não conseguiu encontrar Drão, a mãe de Preta.
“Ela ligava pra perguntar como a Preta estava e eu não conseguia vê-la, o que eu ia falar? Ela que já tinha perdido um filho há 30 anos. E ela ficava o tempo inteiro pra mim: ‘eu não acredito que vou perder outra filha’. (..) O que eu ia falar? Que ela vai perder outra filha? Isso foi muito cruel.”
Preta Maria Gadelha Gil Moreira faleceu em 20 de julho de 2025, em Nova York.