Gaby Spanic resolveu falar. E falou alto. Expulsa de A Fazenda 17, a atriz venezuelana jogou luz sobre uma história que vai muito além do confinamento e aponta diretamente para o empresário brasileiro André Kostta.
Em entrevista à Record, a eterna Paola Bracho afirma ter sido vítima de um golpe financeiro e de um relacionamento profissional marcado por gritos, humilhações e pressão constante. Sem rodeios, ela define o que viveu como tortura psicológica completa. Diz que foi atacada como pessoa e como artista, tratada de forma degradante e cobrada em dinheiro de maneira abusiva.
Indignada, Gaby usa palavras fortes e faz questão de deixar claro que não se trata de um desentendimento qualquer. Para ela, houve abuso emocional prolongado, algo que teria minado sua saúde mental e influenciado diretamente seu comportamento dentro do reality da Record.

Do outro lado, o empresário nega. Em resposta rápida, minimiza o conflito, diz que não houve briga por dinheiro e afirma que compromissos profissionais ainda estão sendo cumpridos. A clássica versão enxuta que tenta baixar a temperatura quando o incêndio já está alto.
O ponto central é que Gaby conecta tudo. A crise fora do jogo, a pressão psicológica, o colapso emocional e, por fim, a expulsão após o episódio com Tamires Assis. Na narrativa da atriz, nada foi isolado. Tudo foi consequência.

Perplexa, ousada e visivelmente ferida, Gaby Spanic muda o eixo da conversa. O foco deixa de ser apenas a ex-peoa expulsa e passa a ser a mulher que denuncia abusos e cobra ser ouvida. Agora, a batalha não é mais no campo da fazenda. É no tribunal da opinião pública. E ali, ninguém sai ileso.