Ai gente, meu coração fica apertado quando eu vejo que os jornalistas estão pedindo demissão da Globo. Eudes Junior usou as redes sociais para comunicar a sua saída da emissora e ainda disse que foi difícil pedir demissão da Globo, que foi sua casa por 10 anos.
“Não é fácil pedir demissão do lugar que foi sua casa por 10 anos. E isso apenas nesta segunda passagem. Foi um – e uma responsabilidade enorme – fazer reportagens para todos os telejornais da Globo”, iniciou.
O jornalista ainda relembrou alguns trabalhos dentro da emissora. “Cobri a Seleção Brasileira durante 5 anos (e em duas Copas do Mundo: 2014 e 2018). E cobri os Jogos Olímpicos do Rio-2016. Realizações inesquecíveis. Participei, muitas dezenas de vezes no estúdio e milhares de vezes na rua, de todos os programas do SporTV. Foram centenas e centenas de transmissões para Globo, SporTV, Premiere e Combate. E a volta ao Jornalismo, minha origem e onde passei boa parte da carreira, para ajudar na cobertura da pandemia da Covid-19 nos 6 primeiros meses daquele momento terrível”, continuou.
“O grande prêmio, insuperável, é o respeito e o carinho que sempre recebi dos meus pares, a quem agradeço: repórteres, produtores, editores, repórteres cinematográficos, operadores, auxiliares, coordenadores de vivos, fechadores de programas, apresentadores, narradores e comentaristas. Obrigado! Aprendi muito com vocês. Nessa trajetória, eu não consigo contar o número de entrevistas, “personagens”, atletas, viagens, coberturas, estádios e torcedores. Pessoas e lugares que conheci. Trabalhei com alguns dos melhores profissionais da história da TV em suas mais diferentes funções. Gratidão é a palavra! Toda decisão tem seu peso, seu preço, suas causas e circunstâncias. Tem seu motivo pro que foi e sua motivação para o que virá. A minha decisão foi bem pensada, avaliada e amadurecida com o passar do tempo e o atropelo dos fatos”, escreveu.
Ele ainda finalizou acreditando que agora os novos desafios o aguardam. “Agora é o momento de encarar novos desafios com os princípios de sempre: “Não ter amigos para proteger, não ter inimigos para perseguir e ser comprometido com a defesa do interesse público”. Ainda levo fé na profissão. Pelo respeito que tenho à História e pelo apreço que mantenho pelo Jornalismo. Meu forte abraço aos companheiros e companheiras de jornada. E ao verdadeiro patrão, o público”, concluiu.