Preparem seus lacinhos, seus calmantes e sua conexão 5G, porque a Globo decidiu que a gente não tem paz nem antes do BBB começar. São cinco casas de vidro espalhadas pelo país, cada uma com quatro almas ansiosas disputando o amor do público — e tudo isso só pra montar metade do elenco do BBB 26. Metade! A outra metade? Ah, meu bem… só Deus, Boninho e o algoritmo sabem.
A partir de 12 de janeiro, a rotina do brasileiro volta a girar em torno de prova, treta e paredão. Mas antes da estreia oficial, a emissora resolveu dar ao público a chave do caos: escolher todos os Pipocas por votação simultânea no gshow. Isso mesmo. O país inteiro vai virar banca examinadora de vidraça.
Em cada casa de vidro, quatro candidatos vão disputar a simpatia do povo como quem disputa vaga em colégio francês. No fim, apenas um homem e uma mulher, os mais votados, entram direto na disputa pelo prêmio milionário. Pensa numa Black Friday de gente querendo entrar na Globo.
E para completar o tempero, o gshow ganhou status de quartel-general da interatividade. Se piscar, perde atualização. Se dormir, perde votação. Se não votar, perde moral.
E como se a correria não bastasse, os fãs ainda terão o Cartola BBB, o fantasy game inspirado na vida sofrida dos confinados. Toda semana será necessário montar times, pontuar, acompanhar prova, fuga do paredão e até desastre emocional, como bons analistas da desgraça alheia que somos.
Produção dos Estúdios Globo, apresentação de Tadeu Schmidt, direção meticulosa, dinâmica turbinada… meu amor, o BBB 26 promete transformar cada sofá brasileiro num centro avançado de crise.
Prepare-se.
Se as casas são de vidro, a vergonha vai ser coletiva.