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Kátia Flávia
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Após denúncia de exploração sexual, PF resgata jovens que trabalhavam no navio com show de Bruno & Marrone e Leonardo

Os cantores sertanejos Bruno & Marrone e Leonardo eram as principais atrações do Navio Cabaré; quatro mulheres foram resgatadas do navio na última segunda-feira (13).

Kátia Flávia

17/11/2023 15h00

Os cantores sertanejos Bruno & Marrone e Leonardo eram as principais atrações do Navio Cabaré; quatro mulheres foram resgatadas do navio na última segunda-feira (13).

Socorroooooo! Fiquei arrepiada de começar a ler essa nota no meu celular, gente. Parece que a Polícia Federal investiga uma suspeita de sequestro, asssédio sexual, importunação sexual e tráfico de pessoas  envolvendo o “Navio Cabaré”, cruzeiro da empresa Promoação, que contou com atrações como os sertanejos Leonardo e Bruno e Marrone, aonde quatro jovens de 18 a 21 anos teriam sido vítimas do esquema.

O tal navio, que partiu do Porto de Santos, foi abordado pela PF na última segunda-feira (13) em Angra dos Reis. A ação resultou no resgate de quatro mulheres, naturais de Santa Catarina e São Paulo. De acordo com a PF, as jovens teriam sido contratadas por uma agência para trabalhar como modelos. A Promoação afirma que os músicos não têm relação com o episódio. Procuradas, as assessorias dos sertanejos ainda não se manifestaram.

Em nota, a Promoação, responsável por organizar o evento e fretar o navio, classificou a denúncia como “infundada”. A empresa disse já ter apresentado sua versão a “autoridade policial local, a qual, nessa premissa, entendeu que os fatos narrados não se sustentam, afastando inclusive a prisão de qualquer envolvido”. A Polícia Federal afirmou que vai continuar investigando o caso e que “há elementos que indicam indícios de crime”. “O fato de não ter sido lavrado o auto de prisão em flagrante não exclui a responsabilidade futura de eventuais investigados”, acrescentou ainda a PF.

As quatro jovens relataram terem percebido que os funcionários do local forneciam bebidas suspeitas de conter substâncias incomuns. Além disso, eram impedidas de se comunicar externamente e só podiam se locomover no navio sob vigilância.

Uma delas conseguiu ter acesso a um telefone e fez contato com a família, que acionou a Policia Federal. Todas elas foram levadas à Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis, de onde foram encaminhadas ao Instituto Médico-Legal para a realização de exames de corpo de delito. O inquérito segue para apurar se houve participação de outras pessoas.

 

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