Meus amores, agora é a tribo nerd em surto coletivo, cartão passando e infância gritando., segura essa emoção porque a notícia é daquelas que fazem o coração bater igual álbum da Copa recém-aberto.
A Americanas resolveu brincar com a nossa infância, adolescência e vida adulta de uma vez só. A varejista acaba de anunciar espaços exclusivos da Panini dentro de lojas selecionadas, no melhor estilo loja dentro da loja, aquele conceito chique, organizado e perigosíssimo para quem ama gastar com felicidade.
A estreia já aconteceu na unidade da Tijuca, aqui no Rio de Janeiro, com um espaço de 50 metros quadrados reunindo mais de 1,3 mil itens. Tem quadrinho, mangá, graphic novel, álbum de figurinha, colecionável, card, edição especial, coisa rara e aquela tentação que você nem sabia que precisava.
E não para por aí, porque já me informaram que Copacabana e Laranjeiras entram no circuito nas próximas semanas. Rio de Janeiro, oficialmente, capital do pecado pop.
A movimentação vem embalada pela proximidade do Mundial de Futebol, quando o brasileiro perde completamente o juízo com álbum, figurinha, repetida, troquinha e aquele sonho infantil de completar tudo. A Panini, que não é boba nem nada, entra com lançamentos exclusivos e produtos pensados exatamente para esse momento de surtos coletivos.
O formato segue o modelo internacional da editora e já tem plano de expansão para 2026, porque quando dá certo, a gente espalha mesmo. A escolha das lojas levou em conta fluxo de clientes, perfil de consumo e, claro, potencial para virar ponto de encontro de fãs, colecionadores e curiosos felizes.
E olha que elegante. A parceria não é só prateleira bonita. É experiência. É aproximação com o público geek, pop, colecionador, saudosista e também aquele consumidor que entra só para dar uma olhada e sai com três sacolas e zero arrependimento.
A Americanas ganha mais peso como destino de compras, a Panini ganha visibilidade em pontos estratégicos e o consumidor ganha um parque de diversões emocional em plena loja de varejo. Todo mundo vence. Inclusive o cartão de crédito, que sofre, mas sofre feliz.
Como diria a Kátia Flávia, isso não é só negócio.
Isso é nostalgia com layout, infância com estratégia e consumo com brilho no olho.
Agora, se me dão licença, vou ali procurar uma figurinha difícil e fingir autocontrole.
